Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA PROMOVER O SONO EM PACIENTES NA TERAPIA INTENSIVA: REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
João Pedro Saraiva Figuerêdo
Autores:
- Dayvisson Ruan Carvalho da Rocha
- José Edson Alves da Silva
- Henrique Marcelino Ovídio de Oliveira
- Jessica Naiara de Medeiros Araújo
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é o setor hospitalar que abrange o cuidado de pacientes críticos. Os enfermeiros de terapia intensiva enfrentam vários desafios para facilitar o sono em seus pacientes. Com altos níveis de ruídos, atividade agitada 24 horas por dia, luzes artificiais constantes e estado clínico do paciente comprometido, o ambiente de terapia intensiva não favorece o sono. Os pacientes de UTI apresentam alterações significativas na arquitetura do sono. A perda de sono nesse ambiente pode promover delirium e comprometimentos do sistema imunológico, prejudicando sua recuperação e aumentando o tempo de internação. Assim, percebe-se a necessidade de buscar cuidados alternativos, a fim de promover o aprimoramento e qualidade da otimização do sono. OBJETIVO: Identificar os cuidados de enfermagem que promovem o sono em pacientes na unidade de terapia intensiva. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Este apresentou as seguintes etapas: definição do tema e a problemática; pesquisa bibliográfica por meio das fontes de dados PUBMED, SCIENCE DIRECT, SCOPUS e SCIELO; coleta de dados, análise crítica dos estudos e apresentação dos resultados. A amostra foi composta por cinco artigos que atenderam aos critérios de elegibilidade. RESULTADOS: Os cuidados necessários realizados pela enfermagem para a promoção do sono estavam vinculados a redução dos fatores que prejudicam essa função e o estímulo do relaxamento. Dessa forma, observou-se a implementação de intervenções, as quais mostraram eficiência, tais como: diminuição da luminosidade, ruídos e circulação dos profissionais nos leitos, juntamente com a implementação de máscara para os olhos, tampões de ouvido, musicoterapia, massagem terapêutica com aroma doce de lavanda/limão ou óleo de amêndoas. No entanto, essas intervenções são pouco praticadas na UTI, tendo em vista fatores envolvendo a falta de protocolos, conhecimentos, autonomia e quantitativo de profissionais. CONCLUSÃO: Portanto, verificou-se estratégias não farmacológicas de promoção do sono, que se mostraram efetivas, com poucos efeitos adversos e de baixo custo para os serviços. Contudo, apesar da aplicabilidade positiva, não ocorrem de forma rotineira nos setores intensivos. Nesse sentido, incentivar estratégias e práticas é fundamental para melhorar a assistência e o quadro clínico do paciente, reduzindo, dessa forma, os custos e o tempo de internação.