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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE PORNOGRAFIA POR JOVENS E ADOLESCENTES
Relatoria:
Guilherme Soares Campos
Autores:
  • Gabriel Muniz Amorin
  • Stella Roberta Alcantara de Souza
  • Victoria Kathleen Ferreira Moura
  • Juliana Rocha Taves
  • Julio Cesar dos Santos da Silva
  • Marcela dos Santos Ferreira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A sexualidade, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é “um aspecto central do ser humano ao longo da vida que engloba sexo, identidades e papéis de gênero, orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e reprodução” Atualmente, entende-se pornografia, de um modo geral, como um material contendo explicitamente atividades sexuais ou exposição de genitálias, com o intuito de propiciar - seja aumentando ou criando - prazer e excitação sexual. Objetivo: Compreender e analisar o consumo de pornografia realizado pela população. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa que visa alcançou 102 pessoas jovens com a faixa etária entre 15 e 24 anos, Resultados: Em relação ao consumo de pornografia, 42,2% dos respondentes admitiram consumir, 40,2% relataram já ter consumido, mas que atualmente não consomem mais, e 17,6% (n=18) determinaram que nunca consumiram pornografia. Ao fazer relação entre o consumo de pornografia e gênero, onde vemos que 100% das pessoas que afirmaram ser do gênero masculino afirmam ter consumido ou ainda consumir pornografia ao passo que 17,64% das pessoas que afirmam ser do gênero feminino, nunca consumiram esse tipo de conteúdo, dado com associação essa com significância estatística (p= 0,005). Quanto a masturbação enquanto assiste pornografia 49% não consome pornografia, enquanto 31,4% afirmam que se masturba enquanto assiste, 13,7% afirmam se masturbar as vezes enquanto assiste e 5,9% nega se masturbar ao consumir pornografia. Ao perguntar sobre a diferença da relação sexual praticada e da pornografia, dos 74 respondentes que já fizeram relação sexual, 91,8% responderam que sentiram certa discrepância, enquanto 4,1% disseram não ter notado diferença, assim como 4,1% referiram que talvez tenham sentido diferença. Dos outros 28 respondentes, que nunca se relacionaram sexualmente, 78,6% não consomem conteúdo pornográfico, ao passo que 21,4% consomem. Conclusão: A falta de orientação sobre o consumo de pornografia faz com que muitas vezes esses jovens tenham dificuldade em se relacionar uns com os outros, devido aos conceitos e ideias levados pela indústria pornográfica, como o machismo. Sendo assim, é imprescindível que haja uma educação sexual forte e de qualidade, para, além de desconsiderar os tabus existentes, desmistificar os vínculos interpessoais e incentivar relações sexuais saudáveis e consensuais.