Introdução: A hipertensão arterial sistêmica, caracteriza-se por uma doença que ataca os vasos sanguíneos, de causa clínica multifatorial, podendo ser verificada em pacientes que apresentam valores de 130x80 mmHg. Objetivo: Realizar um estudo de revisão de literatura buscando enfatizar as práticas do enfermeiro em relação as medidas e ações prestadas ao paciente portador de hipertensão arterial sistêmica. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura buscada na base de dados Scientific Electronic Library Online e Latino-Americana em Ciências da Saúde, realizada no período de maio de 2022. Os critérios de inclusão utilizados foram o idioma em português, entre os anos de publicação de 2017 a 2022, no banco de dados nacional. Após filtros, foram encontrados 28 artigos, onde após leitura minuciosa dos resumos foram abolidos do estudo aqueles que não se adequavam a temática, sendo a amostra final de nove artigos. Resultados: 1) O enfermeiro possui papel importante na atuação de estratégias de controle da hipertensão arterial sistêmica, principalmente durante a conduta terapêutica. 2) A importância do tratamento não medicamentoso, com foco nas medidas de mudanças no estilo de vida, além da adesão a uma alimentação balanceada, sobretudo quanto ao consumo de sódio, principalmente, ainda com vistas a redução do peso, realização de atividades físicas regulares e abstinência ao uso de álcool e tabagismo. 3) A importância a tomada do tratamento medicamentoso. Conclusão: O enfermeiro possui grande atuação frente a ações a serem desenvolvidas aos portadores de hipertensão arterial sistêmica, dessa forma, destaca-se as atividades de educação em saúde ao decorrer de orientações e informações de extrema relevância nos cuidados a serem desenvolvidos, uma vez que o enfermeiro atua na função de cuidador em saúde e cabe assim, oferecer cuidados e práticas assistenciais, visando a promoção da saúde e a prevenção de possíveis agravos decorrentes de suas complicações.