A ocorrência de infecções hospitalares em pacientes internados em unidades de saúde são frequentes e se configuram como um relevante problema de saúde, representando um número significativo de óbitos, sobretudo em idosos. Essas infecções acontecem após 24 horas de internação e podem acometer o sistema respiratório, urinário, corrente sanguínea, pele, entre outros. Por conta da idade avançada, falha nos sistemas orgânicos do corpo e, muitas vezes, presença de comorbidades, os idosos são considerados parte do grupo de risco para o acometimento de doenças oportunistas. Tendo isso em vista, a pesquisa em questão teve como objetivo mapear na literatura científica quais são as principais causas para ocorrência de infecções relacionadas à assistência à saúde de idosos hospitalizados. O presente estudo se caracteriza como uma revisão de escopo, cuja busca foi realizada nas fontes de dados: Pubmed library, Google Scholar, Wiley Online Library e EMBASE. Nove artigos foram considerados pertinentes para o estudo. Nos registros consultados foi possível evidenciar que a falta de lavagem adequada das mãos, procedimentos incorretos, não aplicação de técnicas estéreis e grande circulação de pessoas pelo ambiente são fatores de risco para a ocorrência de infecções. Além disso, objetos e superfícies se mostraram reservatório de microrganismos, facilitando assim uma possível infecção cruzada. Acresce a isso, a pouca mobilização do idoso no leito o que facilita a incidência de lesão por pressão podendo servir como porta de entrada para microorganismos. Dado o exposto, foi possível concluir que muitas medidas simples como a lavagem correta das mãos, aplicação de técnicas estéreis, mudança de decúbito podem não estar sendo feitas de forma adequada. Logo, se faz necessário que a equipe de saúde crie protocolos assistenciais, implante técnicas para o cuidado e aplique de forma assertiva essas medidas gerais para o controle de infecção em idosos hospitalizados.