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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA E SUA INTERFACE NA ATENÇÃO OBSTÉTRICA
Relatoria:
OLÍVIA MARIA FEITOSA HENRIQUE
Autores:
  • Silvia Ximenes Oliveira
  • MARIA CLARA VIANA DE SOUSA
  • MYLENA DOS SANTOS COSTA
  • GIOVANA RIBEIRO DE AZEVEDO
  • MARIA APARECIDA TARCIANA LINO DE OLIVEIRA
  • DANIELA DANTAS DA SILVA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O modelo assistencial voltado para área obstétrica é definido pelo número de intervenções durante o parto, que tem resultado em um aumento relevante do número de cesáreas e morbimortalidade materna e perinatal. Nesse sentido, a atenção profissional qualificada representa um elemento chave para a obtenção de bons resultados maternos e perinatais. Objetivo: Descrever as práticas assistenciais humanizadas desenvolvidas pelos profissionais de enfermagem. Metodologia: Estudo descritivo, com abordagem quantitativa, desenvolvido em uma maternidade do sertão paraibano. Participaram do estudo 100 mulheres, segundo os critérios de inclusão e exclusão. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário estruturado previamente elaborado. A coleta de dados deu-se através da aplicação de um questionário individual, na própria maternidade. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades Integradas de Patos. Resultados: O perfil sociodemográfico e hábitos de vida das mulheres do estudo são: a maioria das mulheres (41%) tinha entre 26 a 40 anos, solteiras (77%), com escolaridade no ensino médio (45%) e renda familiar mensal de um salário mínimo (79%). Com relação aos hábitos de vida, 93% não são fumantes e apenas 20% fazem uso de bebida alcóolica. Com relação à caracterização obstétrica das mulheres assistidas o parto Cesárea foi o mais referido (61%). Com relação ao número de abortos, 58% ja sofreram um episódio deste, com prevalência de 1 a 2 abortos (35%). Quando questionadas sobre ter apresentado algum problema durante a gestação, apenas 23% mencionram os seguintes: ameaça de aborto, diabetes gestacional, hipertensão arterial, infecção, dentre outros. À respeito das práticas realizadas pelos profissionais de enfermagem durante o parto e pós-parto 91% referiram ter a presença do acompanhante. Em relação à utilização dos métodos não farmacológicos para o alívio da dor, o estudo apontou 48% de utilização. Os métodos aplicados foram: deambulação (33%), chuveiro (28%), massagem (10%), cavalinho (5%) e bola suíça (3%). O uso de ocitocina para indução do parto foi relatada por 21%. Conclusão: A principal via de parto foi a cesárea. Dentre as boas práticas para a humanização da assistência ao parto, destacam-se o contato pele a pele, a não utilização da ocitocina para adiantar o nascimento e a presença do acompanhante no pré-parto, parto e pós-parto.