A depressão pós-parto corresponde a um transtorno mental, de manejo complexo, que provoca alterações emocionais, cognitivas, comportamentais e físicas para a mulher. No entanto, a participação do companheiro, ou pai da criança, durante a gestação com os cuidados com a mãe e com o recém-nascido parecem associar-se à depressão materna. Este trabalho objetiva realizar uma revisão integrativa da literatura sobre a participação paterna e depressão pós-parto. Os critérios de inclusão se basearam em estudos que abordem ou citem a questão da paternidade relacionado a depressão pós-parto. Foram consultadas as bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Biblioteca Virtual de Saúde (BVS); Google Acadêmico. Para esta revisão foi utilizada a leitura sistemática a fim de definir as categorias necessárias ao aprofundamento e discussão acerca do assunto proposto. O levantamento bibliográfico identificou seis artigos para análise, sendo elaboradas seis categorias de discussão, sendo elas: Paternidade no contexto da depressão pós-parto materna; Depressão pós-parto: uma revisão sobre fatores de risco e de proteção; A experiência da maternidade no contexto da depressão materna no primeiro ano de vida do bebê, Paternidade e depressão pós-parto materna no contexto de psicoterapia entre pais-bebê e Depressão pós-parto materna e o envolvimento paterno durante gestação e durante primeiro ano do bebê. Diante dos resultados, conclui-se que a participação paterna ou do companheiro durante o período pós-parto e gestacional é considerado um relevante fator de proteção para o aparecimento da depressão pós-parto.