LogoCofen
Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
MEDIDAS DE CONTROLE DE INFECÇÃO DA COVID-19 NO TRANSPLANTE DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOIÉTICAS
Relatoria:
Maria Elisa Curado Gomes
Autores:
  • LARISSA GOMES GIRÃO PAIVA SOARES
  • CINTHYA CAVALCANTE DE ANDRADE
  • NATÁLIA COSTA BEZERRA FREIRE
  • KARINE AMANDA BERNARDO
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: No Brasil, em fevereiro de 2020, houve a confirmação da infecção pelo novo Coronavírus (COVID-19) e muitas questões sem respostas permearam a época. Habitualmente, um indivíduo hígido apresentava desfechos desfavoráveis, assim o paciente submetido ao transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) apresentava um maior risco, devido ao comprometimento do sistema imune. Ainda, a pandemia ameaçava a realização dos transplantes, uma vez que o risco de submeter o receptor ao condicionamento e o doador infectar-se com o vírus impedindo o procedimento era real. Objetivo: Descrever a vivência das enfermeiras residentes em oncohematologia sobre a adoção de medidas de contenção para evitar a COVID-19 em receptores e doadores submetidos ao TCTH no ano de 2020 e 2021. Metodologia: Relato de experiência no atendimento hospitalar pré-transplante de receptores e doadores para TCTH em um centro transplantador de referência em Fortaleza, durante os picos da pandemia. Resultado: Por se tratar de um serviço com pacientes oncohematológicos e de alta vulnerabilidade, foram intensificadas medidas de controle de infecção enraizadas na prática da enfermagem, como: lavagem das mãos com água e sabão ou desinfecção com álcool 70%, uso dos equipamentos de proteção individual para profissionais e pacientes. Em relação as novas condutas implementadas estão: internação apenas de pacientes sem condições clínicas de espera; triagem do receptor e doador com o teste RT-PCR swab nasal para COVID-19; internação simultânea do doador e receptor em quarto privativo, a fim de evitar esta infecção viral e a interrupção do condicionamento do receptor; redução do fluxo de profissionais nos quartos, buscando concentrar os procedimentos, sempre que possível, no mesmo momento; monitoramento de sintomas respiratórios; se teste positivo, paciente se mantém em quarto privativo com medidas de isolamento respiratório. Conclusão: Cabe ao enfermeiro do TCTH o foco na minimização dos impactos, prevenção da disseminação do coronavírus nessa população de alto risco e implementação de medidas com evidências epidemiológicas e científicas. Entende-se que este manejo foi essencial para a continuação da realização dos TCTH, uma vez que medidas podem sofrer adaptações institucionais de acordo com a disponibilidade de recursos e especificidades dos pacientes.