Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA MULHER: ÍNDICES RELACIONADO AO PARCEIRO ÍNTIMO, UMA PERSPECTIVA SOBRE O AMAPÁ - BRASIL
Relatoria:
Aldalice Tocantins Correa
Autores:
- Nely Dayse Santos da Mata
- Camila Rodrigues Barbosa Nemer
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A violência contra mulher causada por parceiro íntimo enquadra ações dentro de uma relação, que geram danos sexuais, físicos ou mentais. As Nações Unidas elaboraram os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODMs), e dentre eles, destacavam-se a redução dessa problemática. OBJETIVO: analisar as taxas de violência sexual contra a mulher nos anos de 2017 até 2021, levando em consideração a previsão para 2030 do ODM. METODOLOGIA: estudo transversal, retrospectivo, quantitativo com coleta de dados na base do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) utilizando o indicador violência interpessoal/autoprovocada na frequência por ano da notificação segundo violência sexual no sexo feminino e relacionada ao cônjuge, e Carga Global de Doenças (GBD) com o indicador de prevalência padronizada por idade de mulheres com 15 anos ou mais que sofreram violência por parceiro íntimo nos últimos 12 meses. RESULTADOS: no que concerne ao SINAN, os números flutuam, 2017 com 104 casos de violência sexual contra mulher, sendo 4,80% correspondendo a violência do cônjuge como agressor, 2018 com 143 casos (aumento de 37,50%) 10,48% relacionado ao cônjuge, 2019 com 160 casos (aumento de 11,89%) 7,5% relacionado ao cônjuge, apresentando queda em 2020 com 98 casos (redução 38,75%) 11,22% relacionado ao cônjuge, e 2021 com 103 casos (aumento 5,10%) 4,85% relacionado ao cônjuge, totalizando 715 casos, sendo 48 casos que corresponde a 6,71% do total no Amapá violência sexual praticada pelo parceiro íntimo. Em análise no que se refere ao índice Brasil, conforme GBD, o índice de violência contra mulher era de em média 87,8% em 2017, mas, as perspectivas para 2030 é que esse valor aumente cerca de 3,3%, dando origem a uma prospecção de 91,1% da média. CONCLUSÃO: Nesse sentido, as flutuações, observa-se que, a violência sexual contra a mulher relacionada ao parceiro íntimo tende ao aumento, embora Leis e políticas tenham sido criadas para mitigar tal problemática que assola a sociedade, ainda persiste essa prática.