INTRODUÇÃO: A mortalidade infantil se caracteriza pela quantidade de crianças que morrem antes de completarem um ano de vida a cada mil nascidas vivas, nesse sentido, trata-se de um indicador, associado junto com a longevidade, que podem indicar a qualidade de vida de uma comunidade. As Nações Unidas elaboraram os objetivos de desenvolvimento sustentável para tentar mitigar problemas que assolam o mundo, e este é um deles. OBJETIVO: analisar a mortalidade infantil associada a esperança de vida ao nascer no período de 2000 a 2010 no município de Macapá, Amapá. METODOLOGIA: trata-se de um estudo transversal, retrospectivo, quantitativo com coleta de dados na base Atlas Brasil. RESULTADOS: em 2000 a taxa de mortalidade infantil era de 24,12%, já em 2010 era de 14,04 (redução de 41,79%), nessa perspectiva, no que tange a esperança de vida, em 2000 era de 70,21 anos, já em 2010 era 74,19 no que corresponde a totalidade (aumento de 5,67%). No que concerne a mortalidade infantil em relação ao sexo em 2010, homens tinham uma mortalidade com taxa de 14,96%, e as mulheres 13,18% (11,90% menor). Já, no que concerne a esperança de vida, as mulheres viviam 79,04 anos, enquanto os homens, 69,65 anos. Quanto a análise de cor, em 2010 pretos tinham uma maior taxa mortalidade infantil (14,47%,) do que brancos 12,56% (13,20% menor), e nesse sentido, brancos viviam mais do que pretos, com 74,54 anos em comparação com 74,09 de pretos (redução de 0,60%). CONCLUSÃO: O município não está em consonância os objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas, segundo o acordado, no país deveria apresentar menos de 12 óbitos/mil nascidos vivos em 2030, contudo, com esses dados, evidenciou-se um aumento, nesse sentido, destaca-se as desigualdades sociais que são predisponentes para esses resultados.