Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
AVALIAÇÃO DA DOR EM PACIENTES ATENDIDOS NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DE UM SERVIÇO DE EMERGÊNCIA
Relatoria:
Caio Bomfim Guerra
Autores:
- Ana Paula Santos de Jesus
- Patrícia Veiga Nascimento
- Ana Clara Barreiros dos Santos
- Ruth Ester Assayag Batista
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A dor consiste em um dos principais motivos de procura por atendimento nos serviços de emergência, e é caracterizada como uma sensação desagradável que pode estar associada a uma lesão tecidual real ou potencial, e a(o) enfermeira(o) é o profissional habilitado para investigá-la na classificação de risco. Objetivo: Descrever a prevalência de dor aguda, tipo de dor e intensidade da dor nos pacientes atendidos na classificação de risco. Método: Trata-se de um estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa, realizado em um serviço de emergência de Salvador (BA), que utiliza o protocolo de triagem de Manchester. A amostra foi constituída por 4.161 fichas de pacientes adultos atendidos na classificação de risco. Para processamento e análise dos dados, foi utilizado o programa estatístico statistical package for the social sciences (SPSS), versão 22 (windows). Na análise descritiva das variáveis contínuas foram calculados, média e desvio-padrão, e para as variáveis categóricas, frequência e porcentagem. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob parecer nº 773.010. Resultados: Dos prontuários incluídos no estudo, 2.559 (61,5%) pacientes relataram dor, a média de idade foi de 45,8 (17,8) anos, a maioria eram do sexo feminino (56,1%), residentes de Salvador (76,5%), com classificação de risco amarela (33,7%) seguido da verde (26,3%) e, com desfecho de alta hospitalar (58,8%). Quanto à localização da dor, as queixas mais prevalentes foram: dor abdominal (30,2%), cefaléia (20,0%) e dor em articulações (19,4%) . Com relação à intensidade da dor, 16,4% referiram dor intensa, 29,8% moderada, 29,6% leve, e 24,2% não tiveram registro da intensidade da dor. Conclusão: A dor teve alta prevalência nos indivíduos atendidos na classificação de risco. A intensidade da dor relatada pelos pacientes mais frequentemente foi moderada e leve, sendo classificados em categorias de média e baixa prioridade. Apesar da avaliação do tipo de dor ter sido considerada importante, destaca-se a necessidade da (o) enfermeira (o) registrar a intensidade em todos os pacientes com queixa de dor, o que definirá o adequado fluxo do paciente no serviço.