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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
IDENTIFICAÇÃO PRECOCE DE SEPSE POR ENFERMEIROS EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA DE RORAIMA
Relatoria:
WENDELL RICHELLE DE OLIVEIRA MEDEIROS
Autores:
  • Fabricio Barreto
  • Tarcia Millene de Almeida Costa Barreto
  • Janaina Ferreira do Nascimento
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A sepse é uma infecção grave que atinge todo o organismo, conhecida atualmente como infecção generalizada. Objetivo: A presente pesquisa teve como objetivo identificar o nível de conhecimento dos profissionais enfermeiros da urgência e emergência e UTI quanto à identificação e condutas imediatas ao paciente séptico em um hospital de referência de Roraima. Metodologia: Tratou-se de um estudo descritivo, de corte transversal e abordagem quantitativa. A coleta de dados se deu por meio de pesquisa de campo do tipo primária, baseada na aplicação de questionário a enfermeiros atuantes nas unidades de urgência e emergência e UTI do hospital em estudo, realizado no mês de setembro no ano de 2019. Foram coletados dados sociodemográficos do perfil profissional dos enfermeiros e do conhecimento sobre a detecção e manejo da sepse e conhecimento sobre o protocolo. Os dados coletados foram tabulados no programa Microsoft Excel e para calcular o tamanho da amostra do estudo foi utilizado o programa estatístico “Epi Info” versão 7.0. Resultados e Discussões: Os resultados demonstraram que 70,21% (n=33) dos enfermeiros são do sexo feminino, 68,09% (n=32) atuam há mais de 5 anos na área de enfermagem, com a média da idade de 38,93 anos, 55,32% (n=26) responderam não conhecer o protocolo, 57,45% relataram que o tratamento deve-se iniciar nas primeiras 3 horas e apenas 2,13% dos enfermeiros afirmaram que o tratamento deve ser iniciado através da coleta de lactato. Conclusão: Por fim, foi possível inferir que os enfermeiros têm dificuldades na identificação da sepse e sua grande maioria nem conhecem o protocolo ou foram capacitados para tal, visto que a inserção de um protocolo se faz necessário para agilizar e padronizar o atendimento, trazendo consigo a prevenção contra disfunção orgânica, sequelas e óbitos, assim como a diminuição do custo pela diminuição do tempo de internação e o de anos de vida perdidos nestes pacientes.