Introdução: O estágio supervisionado predispõe de princípios éticos a serem seguidos pelo preceptor e acadêmico. É uma experiência na prática supervisionada, com o objetivo de agregar conhecimento na formação profissional. O preceptor busca em sua rotina ampliar e inovar as oportunidades para o acadêmico desenvolver os cuidados aos pacientes. Objetivo: Este relato tem o objetivo de apresentar a experiência vivenciada pelo preceptor de enfermagem no Estágio Supervisionado em Enfermagem na Saúde do Adulto e do Idoso, em uma unidade de saúde em São Luís - MA. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência vivenciado a partir da supervisão do estágio de Enfermagem na Saúde do Adulto e do Idoso, em um hospital na cidade de São Luís - MA. A descrição se dá através da percepção do preceptor com base em suas experiências como docente nas práticas realizadas na unidade de saúde. Resultados: O professor de enfermagem deve incorporar um conjunto de competências profissionais, ligadas às suas funções docentes, que permitam centrar o processo de aprendizagem no estudante e assumir o seu papel de facilitador na formação de futuros profissionais. O enfermeiro professor necessita de um olhar diferenciado quando atua como facilitador de aprendizagem prática, pois não são apenas as técnicas estudadas a finco que serão avaliadas, mas também a comunicação do estudante com o paciente, equipe e família. Espera-se que as competências do professor sejam facilitadoras do acesso intelectual dos estudantes aos conteúdos, às diferentes práticas, que fomentem o trabalho colaborativo e que contribuam para uma formação flexível e ajustada à prática dos cuidados de enfermagem. Realça-se a importância de metodologias pedagógicas ativas, reflexivas e participativas, a partir das quais se fomentam processos investigativos e a aquisição de competências no estudante. Ser preceptor é estudar sempre, é atualizar-se, é buscar estratégias para inovar no ensino. O enfermeiro é um eterno estudante, e estar na função de professor é primordial para desenvolver as técnicas da assistência e aprimorar o conhecimento para os novos profissionais. Conclusão: O preceptor acolhe, demonstra, ensina, fornece subsídios para o novo profissional, atualiza-se para o ensino e assim capacita-se cada vez mais para sua atuação. É necessário formar um profissional diferenciado, que possa acolher as expectativas do mercado e esteja disposto a desenvolver as técnicas que fazem parte da inovação dos cuidados.