Introdução: A Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem (PNAISH) instituiu a participação do pai parceiro no pré-natal para um envolvimento consciente e ativo do homem em ações voltadas ao planejamento reprodutivo, entre outros, a fim de fortalecer vínculo e participação no cuidado com binômio mãe-filho. A participação do enfermeiro no processo fortalece a inclusão da participação do pai parceiro no pré-natal. Objetivo: Relatar a experiência de uma enfermeira sobre a participação do pai parceiro no pré-natal em Unidades Básicas de Saúde do interior do estado do Amazonas. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência referente aos anos trabalhados no pré-natal de 2020 a junho de 2022, em três Unidades Básicas de Saúde do município de Iranduba no Amazonas. Resultados: Conforme a experiência de trabalho nas três Unidades Básicas de Saúde, a consulta de enfermagem é realizada seguindo o calendário da gestante. Nas consultas, observou-se a adesão da gestante, porém, o pai comparece apenas em uma consulta e quando o mesmo é chamado para realização e leitura dos exames necessários durante o pré-natal. A ausência do pai na consulta é devido a incompatibilidade de horário com o trabalho. Quando há participação do pai, observou-se que a atenção do profissional é mais voltada para o binômio mãe-filho. A ausculta do BCF é um momento que envolve e emociona o pai, sendo oportuno para chamá-lo para a próxima consulta e torná-lo parte do processo, esclarecendo dúvidas e curiosidades que possam surgir. Conclusão: Verifica-se a necessidade de envolver o pai no processo, esclarecendo sua importância para o desenvolvimento do feto. Portanto, o enfermeiro consegue por meio da consulta do pré-natal tornar atrativo ao pai parceiro, mas são necessários estratégias que aproximem o homem ao processo permitindo que o mesmo se sinta parte importante do processo.