Um grande problema de saúde pública são as feridas crônicas. São feridas que demoram muito a cicatrizar e podem inclusive não fechar, caso não haja um cuidado correto, a causa da mesma não for tratada e caso não se use um curativo ideal. O alginato de sódio, a papaína e a ureia são substancias já utilizadas separadamente no tratamento de feridas, por suas ações debridantes e antimicrobianas. Diante disso o objetivo deste trabalho presumi avaliar o potencial tóxico da papaína associado a ureia e alginato em modelo in vivo de Tenebrio molitor. No percurso metodológico foi relatado sobre os insetos T.molitor utilizados durante a pesquisa, com as concentrações alginato, papaína, ureia e avaliações divididas em etapas: avaliação do health index scoring system, análise de sobrevivência e toxicidade, coleção da hemolinfa e determinação da concentração de proterinas, análise estatística. Pode-se comprovar que as larvas tratadas com alginato, ureia e papaína não apresentou alteração da taxa de sobrevivência (100%) e também não modificou o comportamento das larvas tratadas, porém o seu tratamento foi capaz de diminuir significativamente a concentração de proteína na hemolinfa das larvas. Diante disso, pode-se comprovar que a utilização destes compostos em combinação apresenta alta segurança e pode ser um caminho para o tratamento de feridas com presença de necrose.