Introdução: Muitos caminhos levaram a fundamentação da enfermagem como ciência, cujo o objeto de estudo e trabalho é pautado no cuidado as pessoas. Com a pandemia COVID-19 o protagonismo frente as diversas ações de cuidado e a luta por valorização profissional acederam de forma majestosa. Objetivo: Refletir sobre o protagonismo da enfermagem e a luta pela valorização da profissão diante da pandemia da Covid-19. Metodologia: Estudo teórico, reflexivo realizado nos meses de junho e julho de 2022 e pautado em pesquisa bibliográfica nas bases US National Library of Medicine (PUBMED)/Medical Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem Online (Medline) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e utilizando como estratégia de busca os descritores Enfermagem, Condições de Trabalho, COVID-19. A pesquisa bibliográfica ocorreu nos meses de junho e julho de 2022, tendo como base teórica a leitura de artigos na íntegra. Resultados: A enfermagem atua incessantemente na linha de frente da pandemia COVID-19 como única equipe que se dedica de forma presente na assistência 24 horas por dia em contato direto ao cliente, com jornadas excessivas, insumos insuficientes, exposição a riscos, baixa remuneração, condições insalubres de trabalho, além de experiências de dor, sofrimento e morte presenciadas. A pandemia COVID-19 acendeu o protagonismo mundial do trabalho da enfermagem pela eficiência do trabalho mesmo diante a todas as situações adversas e ainda potencializadas pelo estresse, ansiedade, angustia e medo frente a novo cenário. Nesse contexto emergiu também uma maior força na luta por valorização profissional, com melhores condições de trabalho e remuneração. No Brasil, as reedificações se tornaram cada vez mais populares, havendo diversas manifestações noticiadas. Em âmbito político vem provocando debates em diversas esferas com conselhos, órgãos representantes da classe e da iniciativa privada, sendo as principais pautas abordadas atualmente a aprovação de um piso salarial como prevê a Constituição Federal de 1988 e uma jornada de trabalho digna com 30 horas. Assim, a enfermagem persiste e hoje se encontra fortemente politizada e mobilizada para concretizar essas mudanças tidas como prioritárias. Conclusão: A reflexão traz consigo a realidade de trabalho da enfermagem, desafios na luta por valorização e o protagonismo da profissão frente as ações de cuidado a saúde da população, sobretudo no cenário da pandemia.