Introdução: Atualmente a humanização da assistência ao parto é fortemente abordada no âmbito obstétrico. Essas reduzem intervenções desnecessárias e incentivam o uso de tecnologias apropriadas nos cuidados de enfermagem a parturiente. Nesse contexto, as Terapias Não Farmacológicas (TNF) estão sendo citadas frequentemente como método para alívio das dores do parto. Essas terapias podem ser associadas com cuidados desenvolvidos na perspectiva humanística, promovendo autonomia, bem-estar e proporcionando desfechos positivos as pacientes em comparação com o modelo medicalizado no processo de parturição. Objetivo: Descrever quais os métodos utilizados atualmente pelas equipes de enfermagem no alívio de dor no período do parto. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura sobre os métodos não farmacológicos utilizados para o alívio de dores do parto. Utilizou-se as bases de dados “Biblioteca Virtual em Saúde - BVS” e a “SciELO”, onde foram instituídos os filtros para pesquisa, com preferência por textos publicados nos anos de 2016 a 2022 que buscou os seguintes descritores: “cuidados de enfermagem” E “enfermagem obstétrica” E “dor do parto”. Resultados: Sob a ótica de uma enfermagem obstétrica desmedicalizada, as Tecnologias não Invasivas de Cuidado de Enfermagem (TNICE) se definem como saberes estruturados que se tornam concretos por ações desenvolvidas de forma compartilhada com as parturientes, favorecendo o processo do parto com o mínimo de intervenção e invasão sobre o corpo. Dessa forma, esse método conta com ações terapêuticas biomecânicas e psicológicas para reduzir a dor, aumentar a mobilidade e facilitar o trabalho de parto. Evidenciou-se que existem dois grupos principais de TNF utilizados nesse processo: aqueles que envolvem manipulação articular, como a osteopatia, os exercícios livres ativos e o uso da bola suíça; e majoritariamente os que se direcionam para aplicação em tecidos moles ou miofasciais, como a massagem, a acupressão, os banhos quentes, a massagem perineal, os exercícios respiratórios e o relaxamento muscular. Conclusão: Através do presente estudo revela-se que o uso de terapias não farmacológicas no período do parto estimula o protagonismo da parturiente e promove a parturição como uma vivência prazerosa e única.