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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
EXPERIÊNCIAS E ATITUTES DE ADOLESCENTES SOBRE PARADA CARDÍACA EXTRA-HOSPITALAR
Relatoria:
PHELLYPE KAYYAÃ DA LUZ
Autores:
  • RAYLANE DA SILVA MACHADO
  • ELAINE MARIA LEITE RANGEL ANDRADE
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Parada Cardíaca Extra-Hospitalar é uma emergência cardiovascular que demanda atitudes imediatas. Apesar dos avanços, os índices de sobrevivência estão no mesmo nível desde 2012. Dentre os motivos que estabilizaram estes índices, citam-se os baixos níveis de treinamentos e a fraca atitude do público leigo para realizar manobras de ressuscitação. Deste modo, com o objetivo de ampliar o escopo de pessoas aptas a fazer reanimação cardíaca, novas orientações sugerem a inclusão de adolescentes no processo de conscientização e treinamento Objetivo: Avaliar as experiências e atitudes de adolescentes sobre Parada Cardíaca Extra-Hospitalar. Método: Estudo descritivo transversal com abordagem quantitativa realizado com 84 adolescentes de uma escola pública federal selecionados por conveniência, no período de novembro a dezembro de 2019. Os participantes assinaram os termos de compromissos e/ou assentimentos éticos e, em seguida, foi aplicado formulário único com 14 perguntas para caracterização sociodemográfica e para identificação das experiências e atitudes frente à parada cardíaca extra-hospitalar. Os dados foram analisados com base em estatística descritiva por meio dos programas Microsoft Office Excel e Statistical Package for the Social Sciences versão 20.0. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa e Seres Humanos com parecer aprovativo de número: 3.697.960. Resultados: Dos 84 adolescentes, 56 (66,7%) eram do sexo feminino, com idade média de 16,3 (±1,07), mínima de 14 e máxima de 19 anos. Eram solteiros 79 (94%), não possuíam filhos 83 (98,8%), pardos 50 (59,5%) e com renda familiar média de 2.297 (± 1891,7) reais. Quanto a experiência, treinamento e atitudes frente a casos de às questões referentes à parada cardíaca, 76 (90,5%) adolescentes nunca viram um paciente em parada e 83 (98,8%) nunca fizeram curso sobre reanimação cardíaca. Além disso, identificou-se que a idade média dos que viram um paciente em parada cardíaca foi de 14 (±1,15) anos, variando em mínima de 12 e máxima de 15. Destes, 6 (75%) não tiveram atitude de reanimar ao ver um paciente em parada cardíaca, e 79 (94%) afirmaram não estar preparados para atender uma vítima de parada cardíaca. Conclusão: Quase 10% dos adolescentes entrevistados tiveram alguma experiência com casos de parada cardíaca extra-hospitalar, entretanto, por não serem treinados adequadamente para atender esta emergência, a maioria não teve atitude de reanimar por se sentirem despreparados.