No que concerne a Covid-19, a comunidade científica já elucidou muitos dos questionamentos levantados por todos: transmissão, contágio, tratamento, prevenção. No entanto, muitos dados chegam de forma equivocada, distorcida ou insuficiente. Isto gera confusões e incertezas por parte da sociedade, ocasionando na perda da credibilidade das autoridades cientifica e nas pesquisas por ela realizada. As informações e desinformações sobre a doença, seu contagio, os riscos e a população mais vulnerável, passou a circular de forma tão veloz quanto à propagação do próprio vírus. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo expor as principais informações falsas transmitidas à população e propagadas pela mesma, através dos mais diversos meios de comunicação a respeito da Covid-19, assim como o desafio constante em retificá-las. Justifica-se pelas dificuldades enfrentadas pelos profissionais da saúde e cientistas durante a pandemia, confrontando-se com questionamentos acerca da enfermidade, os quais tornaram-se campo fértil para ideias falsas sobre a doença em si, bem como supostas medidas “milagrosas” de prevenção e tratamento. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, a qual utilizou como recurso, levantamento de dados, sobretudo em sites de checagem de informação idôneos e confiáveis. A desconstrução deste aparente conhecimento é trabalhoso, pois a população toma como verdade o que lhes é mais acessível e viável. Conclui-se que a disseminação de conteúdos falsos relacionados à pandemia contribui para o descrédito da ciência e das instituições globais de saúde. E que a solução para esse problema passa por aumentar o nível de informações adequadas para a sociedade.