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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
Análise da vacinação de poliomielite no estado do Ceará nos anos 2017-2021: Relato de experiência
Relatoria:
Emanuela Aparecida Teixeira Gueiros
Autores:
  • Marisa Nascimento de Oliveira
  • Márcia Maria Coelho Oliveira Lopes
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: No calendário vacinal, estabelecido pelo Ministério da Saúde do Brasil, tem-se o Programa Nacional de Imunização (PNI), órgão responsável pela imunização da população brasileira, tem como missão o controle, eliminação e erradicação de doenças passíveis de prevenção por meio da aplicação de vacinas, favorecendo impacto significativo na redução de enfermidades nas últimas décadas. A Poliomielite também chamada de paralisia infantil é uma doença contagiosa causada por um poliovírus, que pode infectar crianças e adultos, sendo prevenida pela Vacina Inativada Poliomielite (VIP). Entretanto, apesar da existência da vacina e dos investimentos realizados, ainda existem grupos de recusa vacinal. Objetivo: Analisar as taxas de cobertura vacinal da poliomielite, no estado do Ceará, nos últimos cinco anos. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência sobre um estudo do tipo série histórica, incluindo os cadastros de vacinação do imunobiológico contra a poliomielite no Ceará, entre 2017 e 2021. As alunas buscaram os dados a partir do site da Secretaria de Saúde do referido estado, disponível em boletim epidemiológico, no mês de maio. Para o cálculo percentual utilizou-se os dados totais cadastrados no sistema de informação. Resultados: A média da cobertura vacinal no período referido foi de 91,95%. Em 2017, alcançou o percentual de 96,25%, já em 2018, atingiu o maior percentual (111,08%), em comparação com os outros anos, superando mais de 95% da população vacinada e supostamente protegida nos anos de 2017 e 2018. Durante os anos de 2019 e 2020, o percentual não atingiu a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (93,54% e 86,84%, respectivamente). O ano de 2021 foi o de menor cobertura vacinal (72,02%), mas, os dados são preliminares, sujeitos a alteração. Conclusão: Observou-se que a cobertura vacinal contra a Poliomielite entre os anos de 2017 a 2021 varia, mas se encontra, em média, com um percentual próximo a meta de 95% estabelecida pelo Ministério da Saúde. Diante dessa análise, torna-se relevante os alunos compreenderem o calendário de todas as vacinas recomendadas no PNI, sobretudo, a cobertura vacinal da pólio, cuja doença é prevenida por vacinas disponíveis gratuitamente.