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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19: QUAIS OS FATORES DIFICULTADORES?
Relatoria:
Camila Cristina Gregório de Assis
Autores:
  • Kelly Aline Rodrigues Costa
  • Cosme Rezende Laurindo
  • Herica Silva Dutra
  • Fernanda Moura Lanza
  • Angelica Conceição Oliveira Coelho
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) no cotidiano de trabalho é essencial para garantir a segurança do profissional de saúde no enfrentamento da Covid-19. A alta transmissibilidade viral e o maior risco de contaminação pelo profissional reiteram que o uso adequado de EPI durante a assistência na paramentação e desparamentação é crucial. Objetivo: Identificar os fatores dificultadores para o uso de EPI pelos profissionais que atuam na Atenção Primária a Saúde (APS) e nos Programas de Residência Multiprofissional em Saúde. Métodos: Trata-se de uma pesquisa transversal, descritiva, realizada em território nacional, entre os meses de agosto/2020 a março/2021, de maneira virtual, com a disponibilização do questionário validado na plataforma gratuita KoBoToolbox (https://www.kobotoolbox.org/), envolvendo perguntas relacionadas uso de EPI. Participaram do estudo trabalhadores da saúde que atuam na APS e profissionais vinculados a Programas de Residência Multiprofissional em Saúde. Pesquisa aprovada no Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos sob parecer N. 4.363.912). Resultados: Participaram da pesquisa 456 profissionais da APS e 239 profissionais vinculados à Programas de Residência Multiprofissional em Saúde. Destes 179/39,3% trabalhadores da APS e 117/49% dos profissionais vinculados à Programas de Residência Multiprofissional em Saúde, relataram a falta de conhecimento no que se refere às medidas de controle e prevenção. Com relação a ausência de cursos, capacitações ou mesmo treinamento sobre precaução padrão, 234/51,3% (APS) e 124/51,9% profissionais vinculados à Programas de Residência Multiprofissional em Saúde relataram tal ausência sendo um fator dificultador. Sobre a infraestrutura no local de trabalho para o uso de EPI, 177/38,8% trabalhadores (APS) e 114/ 47,7% de Programas de Residência Multiprofissional em Saúde, relataram ser um fator dificultador, e se tratando da falta de EPI, 238/52,2% (APS) e146/61,1%apontaram como fator dificultador. Conclusão: O uso de EPI é fundamental na contenção viral em meio ao contexto pandêmico, há distintos fatores dificultadores para o uso ou não do EPI. A falta de EPI, é um fator alarmante tanto para profissionais que atuam na APS quanto nos Programas de Residência Multiprofissional em Saúde.