Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
PRÁTICAS DE CURATIVO DE CATETER VENOSO CENTRAL EM PACIENTES HEMODIALÍTICOS
Relatoria:
EDINA MARIA ARAÚJO
Autores:
- Antonio Alves de Sousa Filho
- Edmara Rodrigues de Mesquita
- Samires de Sousa Nascimento
- Rosalice Araújo de Sousa Albuquerque
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O atendimento ao paciente dialítico intra-hospitalar, inclui o controle e administração de cuidados adequados pela equipe de enfermagem nas mais diversas situações, dentre esses, destacam-se aqueles pacientes que utilizam o cateter de duplo lúmen de curta ou longa permanência como acesso vascular para a Terapia Renal Substitutiva. Salientando ainda, a necessidade de uma boa manutenção desse dispositivo, pois o mesmo está diretamente ligado à qualidade de vida e a sobrevivência dos pacientes. Objetivos: Relatar a importância das práticas de curativo de cateter venoso central em pacientes hemodialíticos. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado em fevereiro de 2021, através da vivência de uma acadêmica de enfermagem no setor de hemodiálise de um hospital de ensino do interior do Ceará. Para promover a assistência ao paciente em cuidados de Hemodiálise, realizou-se leituras prévias de artigos sobre a Doença Renal Crônica e Doença Renal Aguda. Assim como, acompanhar o enfermeiro plantonista nas atividades diárias, obedecendo as normas propostas pelo POPs da instituição. Resultados: Durante a vivência foi possível aprender mais sobre o tema Doença Renal Crônica e sobre quais condições clínicas levam o paciente a este estado geral. Quanto ao curativo de cateter, ressalta-se que o enfermeiro deve ter atenção e cuidado durante a realização do mesmo, sendo necessário por parte desse profissional, apresentar-se ao paciente e realizar uma explicação do procedimento, fazer uso de EPIs como: máscara, óculos de proteção, gorro, luva estéril, luva de procedimento, jaleco e realizar uma técnica estritamente asséptica. Priorizando sempre a higienização das mãos antes e após o procedimento, limpeza das conexões do cateter, identificação do curativo e realização do registro de enfermagem imediato. Conclusões: Conclui-se que faz-se necessário o desenvolvimento de ações de melhorias voltadas para a pratica assistencial, além das estratégias educativas, como a avaliação contínua do cuidado, visando à redução de infecções relacionadas ao uso de cateter, o que implicará uma assistência eficaz e livre de eventos adversos.