Introdução: O Ministério da Saúde do Brasil lançou, em 2013, o Programa Nacional de Segurança do Paciente, e instituiu seis protocolos básicos relativos às metas internacionais nesta temática. Considerando-se que atentar para a identificação precoce de situações de risco potencialmente contribui para a qualidade, cuidado e cultura de segurança. Tendo como adoção de medidas de intervenção como o uso de checklists comprovadamente promove a segurança do atendimento. Objetivo: Relatar a construção de um checklist de segurança do paciente para uma unidade de emergência de um hospital escola. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, proveniente da vivência em um setor de emergência de um hospital de ensino do interior do ceará, enquanto residente multiprofissional de urgência e emergência. O período compreendido de 60 horas semanais, de abril a junho de 2022, onde houve desenvolvimento das atividades assistenciais, observacionais e de construção de tecnologia visando resolução de problemáticas recorrentes no serviço. Resultados: Diante da constante e problemática dos serviços de saúde a superlotação deste serviço tem sido foco de discussões, e dai surge a necessidade do serviço de ofertar segurança do paciente desde o momento de sua internação até a alta. Identificando-se assim, a repetitiva notificação por falhas na identificação do paciente e de seus dispositivos, recorrência de lesão por pressão e flebite, ausência de identificação nas medicações administradas assim como ausência de comunicação efetiva. Visando intervir neste cenário buscou-se na literatura bases cientificas para construção de um checklist, uma tecnologia leve-dura. Norteando-se pelos protocolos do Ministério da Saúde, buscou-se elaborar um instrumento elencando metas de segurança do paciente, como: identificação segura do paciente, de dispositivos e medicamentos, risco de lesão por pressão e queda. O presente instrumento prevê a aplicação pela equipe assistencial tendo por competência identificação do risco a que o paciente esteja sujeito e promovendo a redução de danos. Conclusão: A construção do checklist como instrumento de fácil aplicabilidade poderá contribuir para a segurança do paciente, já que é ferramenta visa à melhoria da qualidade do cuidado, redução de eventos adversos e ao desenvolvimento da cultura de segurança, podendo ter a sua aplicação teste no serviço e se readequar diante de novas constatações que sejam pertinentes.