Introdução: A adolescência configura-se em uma fase da vida marcada por um complexo crescimento e desenvolvimento sejam eles biológicos, psicológicos, sociais e comportamentais. Ao mesmo tempo que essas mudanças ocorrem é neste momento que alguns indivíduos vivenciam suas primeiras práticas sexuais, expondo-se a diversos riscos, podendo estes serem inseridos em um grupo de vulnerabilidade. Objetivo: Investigar os desfechos da prática sexual no público adolescente através do processamento e análise dos estudos realizados nos anos de 2019 a 2021. Método: Trata-se de uma revisão de literatura narrativa com caráter descritivo, realizada entre os anos de 2019 a 2021, com artigos disponíveis gratuitamente na íntegra publicados em português e inglês nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e no Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE). Utilizou-se os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCs): Adolescência. Saúde do adolescente. Enfermagem e o operador booleano "and". Incluíram-se os estudos que responderam objetivo pesquisado, foram excluídas as produções não pertinente a temática, obtendo-se uma amostra final de 03 artigos. Resultados: Constatou-se que gravidez na adolescência tem se tornado mais evidente nos últimos anos, bem como as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e Aids. Utilização incorreta ou inconsistente do preservativo, variabilidade de parceiros sexuais e o uso desenfreado de drogas lícitas ou ilícitas podem contribuir para tais ocorrências. De modo precoce e desprotegido a prática sexual favorece o risco de gravidez na adolescência trazendo consigo a evasão escolar, não realização ou realização ineficaz do pré-natal, maior ricos de aborto, mortalidade materna e partos pré-maturos com seus consequentes problemas. Conclusão: Configura-se portanto como um problema social os possíveis desfechos do início precoce da vida sexual, sendo uma preocupação para a saúde, educação, sociedade e família. Percebe-se a necessidade da intensificação de atividades educativas para uma vida sexual mais segura com a finalidade de reduzir os riscos de infecções sexualmente transmissíveis e a gravidez na adolescência.