INTRODUÇÃO: A fase senil é marcada por diversas alterações ao indivíduo no seu âmbito biopsicossocial onde estão atreladas diretamente ao envelhecimento, sendo capaz de ocorrer variações no equilíbrio hemodinâmico e causar patologias na saúde biológica e mental. Tais modificações prejudicam de forma ampla a rotina do idoso levando-os a terem disfunções articulares, do tipo: sarcopenia, diminuição da força muscular, privação em realizar atividades simplistas diárias, ansiedade, depressão e má relacionamento interpessoal, prejudicando assim a mobilidade, motilidade e o intelectual. OBJETIVOS: Analisar na literatura nacional a relação entre saúde mental do idoso atrelado a perca de mobilidade após a fase de envelhecimento. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura, onde foram utilizadas as seguintes bases de dados: Biblioteca virtual em saúde/BVS, Comunidade Acadêmica Federada (CAFE) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e National Library of Medicine – MEDILINE/PubMed. Foram selecionados 5 artigos após os critérios de exclusão compreendendo os anos entre 2018 a 2022. Os descritores usados foram: “saúde mental”, “saúde do idoso” e “limitação física” em conjunto com o operador booleano AND. Por fim, os resultados encontrados foram avaliados e categorizados a partir da identificação de variáveis relevantes para discussão. RESULTADOS: Destaca-se que os idosos nas condições supracitadas, há uma maior vulnerabilidade quanto ao seu estado mental para que os mesmos não se tornem propensos a enfermidades psicológicas recorrentes. Estudos corrobora que o idoso denominado um ser frágil ao limitar-se em condições físicas acabam sofrendo auto pressões psicológicas, onde geram um ciclo de progressão para o adoecimento tornando-o cada vez mais fragilizado em termo mental e físico. CONCLUSÃO: Evidencia-se a necessidade de uma equipe interdisciplinar para o cuidado contínuo corpóreo e cognitivo, com profissionais especializados na área da saúde do idoso, onde possa ajudar ao público a ter uma maior inclusão familiar estimulando aos moradores o convívio compartilhado e trabalhar de forma constante a percepção do auto cuidado afim de progressão gradativa do caso.