Introdução: A Terapia Nutricional Enteral (TNE) é um procedimento indicado em pacientes em Unidade de Terapia Intensiva devido às suas altas demandas metabólicas e o baixo suprimento. O seu uso busca a recuperação e garantia do estado nutricional adequado do paciente crítico, e a realização em tempo oportuno auxilia na redução de complicações metabólicas, gastrointestinais entre outras nos pacientes. Ela é feita pela equipe multiprofissional, a qual cada profissional tem suas atribuições, sendo que o enfermeiro tem a função da inserção do cateter e sua manutenção. Portanto, a TNE demanda de enfermeiros domínio técnico científico, humanização e inovação, para que os indivíduos necessitados tenham melhoria das condições terapêuticas. Objetivo: Relatar experiências vividas em prática hospitalar quanto ao uso do cateterismo de alimentação nasoenteral. Metodologia: Estudo descritivo do tipo relato de experiência, tendo como base práticas realizadas em um Hospital Universitário no município de Belém do Pará—no mês de abril de 2022, como parte da atividade curricular de Enfermagem em Doenças Transmissíveis da Universidade Federal do Pará. Anterior às práticas hospitalares, foi passada aos discentes uma atividade do conteúdo teórico—elaborada na plataforma socrative—com perguntas baseadas nas orientações perante a realização do processo de inserção e manutenção, bem como evidências científicas a seu respeito. O exercício foi enviado um dia antes das práticas, para o resgate efetivo das informações no dia seguinte. Resultados: Ao adentrar no campo prático, percebeu-se um diferencial na interação docente-discente e na aprendizagem, comparado a outras vivências já tidas. Houve melhor aproveitamento da prática, já que a avaliação da capacidade teórica dos discentes pré-prática serviu para dar mais importância às suas dificuldades quanto ao conhecimento sobre o uso da sonda nasoenteral. Para os discentes, o exercício serviu para a concretização do aprendizado e das experiências vividas, tendo em vista que a técnica e a teoria são interligadas. Conclusão: A vivência agregou ao conhecimento, gerando nos discentes sentimentos como insegurança e medo, por ser o primeiro contato com a TNE e terem incerteza de fazer da forma correta. Outros relataram sentir curiosidade, empolgação e alegria, visto que ao serem estimulados pela professora a ir para a prática sabendo da teoria e fazer a atividade pré-prática, conseguiram acompanhar com mais facilidade.