Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ALCANCE À CICATRIZAÇÃO DE ÚLCERA VENOSA CRÔNICA: UM ESTUDO DE CASO
Relatoria:
Maria Luiza Peixoto Brito
Autores:
- Manoel Mateus Xavier do Nascimento
- Fernanda Helen Gomes da Silva
- Sarah Emanuelle Matias Penha
- Natannael da Silva Pereira
- Dailon de Araújo Alves
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Estudo de caso
Resumo:
Introdução: Feridas crônicas são lesões que não alcançaram sua completa cicatrização até seis semanas. Podendo surgir pela dificuldade de oxigenação tecidual decorrente da incompetência das válvulas do sistema venoso superficial e/ou profundo denominadas de úlceras venosas. Objetivo: Descrever a assistência de enfermagem no alcance à cicatrização de úlcera venosa crônica. Metodologia: Trata-se de um estudo de caso descritivo de caráter documental, realizado em julho de 2022 no Ambulatório de Enfermagem em Estomaterapia da Universidade Regional do Cariri (URCA). Os dados foram coletados através das consultas de enfermagem em estomaterapia relatados no prontuário da participante. Todos os preceitos éticos e legais quanto à pesquisa com seres humanos foram obedecidos, tendo sido aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa institucional sob o parecer nº 3.155.662. Resultados: Participante do sexo feminino, 36 anos, residente em Juazeiro do Norte-CE, admitida no dia 08/07/2021, com úlcera venosa detectada em exame clínico e ultrassonográfico, queixando-se de dor intensa (nível 8) em ferida no membro inferior direito, que surgiu há 4 meses. À avaliação: lesão com 2 cm de comprimento, 2,5 cm de largura e 0,2 cm de profundidade, tecido de granulação e fibrótico aderido ao leito, muito exsudato seroso, bordas irregulares e discreta epibolia, área perilesão hiperemiada, edema 1+/4+, presença de pulso tibial e pedioso, e veias varicosas em área adjacente. No momento da avaliação, determinou-se como conduta: limpeza com soro fisiológico 0,9% e solução de polihexanida (PHMB), desbridamento instrumental conservador, uso da hidrofibra com prata como cobertura primária; gazes secas como secundária. Adotou-se eletroestimulação como terapia adjuvante até o quinto atendimento, além da terapia compressiva elástica durante o tratamento e após a alta clínica. Com consultas semanais, notou-se: redução no exsudato com manutenção na característica serosa, surgimento de esfacelo em toda extensão do leito com posterior redução para bordas, ao quinto atendimento, alcançou-se o início da epitelização, com exsudato seroso em pequena quantidade, ferida com 2 cm de comprimento e 1 cm de largura. Com 8 consultas, a paciente recebeu alta por cura, com alcance à completa cicatrização. Conclusão: Em síntese, com os cuidados da enfermagem em estomaterapia e técnicas adequadas, foi possível contribuir no processo de melhora clínica da participante, com completa cicatrização da úlcera venosa.