Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
A IMPORTANCIA DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PUÉRPERA COM DIABETES GESTACIONAL
Relatoria:
Thayza Mendes da Luz
Autores:
- Gabriele Freitas dos Santos
- Luana Silva Macedo
- Andressa Tavares Parente
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma ferramenta metodológica essencial no trabalho do profissional da enfermagem (BARBOSA e MARCACINE, 2009). É utilizada para organizar, planejar e avaliar o cuidado prestado ao paciente. Neste contexto, é fundamental a utilização da SAE na assistência prestada as gestantes e puérperas. A gravidez é considerada um processo fisiológico, natural, que ocorre sem complicações, porém, em 20% dos casos há a probabilidade de evolução desfavorável, tanto para a mãe como para o feto, sendo considerada uma gravidez de alto risco (Ministério da Saúde; 2012). A Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é uma doença metabólica crônica, caracterizada pela hiperglicemia. A prevalência global de DMG é em média de 10%, podendo variar de 1 a 14% (BENER; SALEH; AL-HAMAQ, 2011). É responsável por problemas como a morbidade perinatal, especialmente a macrossomia fetal e malformações fetais. Objetivo: Descrever a experiencia vivida durante estágio curricular e a importância da SAE na prevenção da DMG. Metodologia: Estudo descritivo do tipo relato de experiência (abordagem qualitativa), realizado em uma puérpera com DMG internada na enfermaria de patologias obstétricas do hospital de referência Santa Casa de Misericórdia localizada em Belém-PA, no período de 23/05/2022 a 06/06/2022 referente à Atividade Curricular Enfermagem Obstétrica, Ginecológica e Neonatal. A coleta de dados deu-se através de entrevista, anamnese e exame físico realizado na paciente e verificação do prontuário. Resultados: Paciente, puérpera, tercigesta e multípara, 38 anos, admitida no dia 20/05/2022 para realização de cesariana, não tendo sido prestado uma assistência de qualidade durante os primeiros trimestres, foi diagnosticada no 3° trimestre da gravidez com a DMG, a evolução dessa patologia, agravou o desenvolvimento fetal, chegando a óbito fetal. A DMG é um problema comum em gestantes, por esse motivo faz-se necessário a implementação da SAE, para prevenir e diminuir os riscos perinatais. No relato de experiencia é possível validar a importância da sistematização e da conduta do enfermeiro a paciente com DMG. Conclusão: É fundamental o olhar integral do enfermeiro a saúde materno-infantil para que esses agravos possam ser prevenidos, e a importância da elaboração de um traçado de cuidados proporcionando soluções maternos e fetais apropriados na DMG, tendo em vista que a enfermagem está sempre voltada a prevenção e promoção a saúde.