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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
MODELO ASSISTENCIAL INOVADOR PARA ESTRUTURAÇÃO DO SERVIÇO DIANTE AO CENÁRIO DE PANDEMIA.
Relatoria:
ANA CAROLINA DE ASSIS
Autores:
  • Gabriela Aparecida de Carvalho Fernandes Maia
  • Roberta Kelly Oliveira Camargo
  • Lidiane de Jesus Martins de Oliveira Sobral
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O decreto à pandemia de Covid-19 em 11 de março de 2020 caracterizou um dos maiores desafios sanitários em escala global desse século. Os serviços de saúde tiveram que estruturar estratégias para esta mudança tão brusca¹. Os hospitais passaram a atender este novo público, ao passar dos meses o número de pacientes internados cresceu em grande proporção, com o sistema de saúde colapsado os pacientes que apresentavam melhora significativa recebiam alta hospitalar, porém muitos deles com inúmeras sequelas e fragilidades em decorrência da doença e do tempo de internação. O Ambulatório Médico de Especialidade deu continuidade aos atendimentos de diversas especialidades, mas sem realizar testes ou atendimentos de pacientes com Covid-19. Por se tratar de um ambulatório de alta resolubilidade, e saber que precisávamos ajudar a população neste enfrentamento da pandemia, em junho de 2020 após recebermos solicitações dos municípios para consulta com pneumologista para diagnosticar as sequelas de pós-covid-19. A unidade elaborou um modelo inovador de cuidado integrado para atendimento deste novo público, a “Linha de Cuidados Pós-covid”. Método: realizado estudo de caso sobre a estruturação do serviço secundário para prestar atendimento aos pacientes pós-covid. Descrição da Experiência: Durante a primeira onda da pandemia o protocolo foi estruturado, mas voltado para a especialidade de pneumologia e as terapias complementares. “Mas observamos que os danos eram bem mais amplos e exigiam o envolvimento de outras áreas. Assim, fomos estruturando e aprimorando o trabalho envolvendo a equipe multidisciplinar com discussões de casos semanais afim de refinar o processo de trabalho e capacitar a equipe no cuidado integrado ao paciente. O resultado foi um serviço diferenciado, multidisciplinar, com suporte de completa infraestrutura. Logo no início de 2021, o surgimento de novas variantes do vírus deram origem a segunda onda da pandemia, fazendo com que o número de pacientes encaminhados para reabilitação praticamente dobrasse, sendo necessário refinar novamente o modelo pensando não apenas na alta demanda, mas também em como qualificar e classificar os pacientes de acordo com as prioridades das sequelas apresentadas. Verificou-se também que houve uma mudança no perfil dos pacientes e das sequelas, fazendo com que aumentássemos a equipe multidisciplinar. Conclusão: A criação do modelo viabilizou a inovação do setor secundário de saúde no enfrentamento a pandemia.