Introdução: O sucesso da reanimação cardiopulmonar (RCP) depende da qualidade do atendimento que a equipe oferece ao paciente, tanto do suporte básico de vida quanto do suporte avançado de vida. A utilização do treinamento com o uso do boneco simulador de primeiros socorros é de grande valia principalmente na RCP, pois as manobras exigem precisão de profundidade e frequência para se alcançar a eficácia e ser de alta qualidade. Objetivo: Relatar a experiência de graduandos de enfermagem no processo de aprendizagem da pratica de RCP em laboratório/centro de simulação realística. Método: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciada por discentes de enfermagem de um centro universitário no interior do Ceará/Brasil, em 20022.1, acerca das metodologias de ensino e tecnologias utilizadas para simulação de atendimento à parada cardiorrespiratória. Resultados: Ao entrar nos laboratórios, os alunos podem conectar seus aparelhos de celular aos manequins utilizados nas aulas, via bluetooth, para ter acesso à avaliação de sua performasse, tendo acesso à qualidade das compressões e avaliação da profundidade e frequência das manobras. O boneco de treinamento “mega cood” também é utilizado para capacitação das habilidades em suporte avançado de vida e informa com precisão a qualidade das manobras realizadas, descreve erros e acertos nas compressões e até mesmo o possível óbito quando a técnica não atingiu a necessidade do paciente. As práticas de ensino em laboratório, com simulação realística, contemplam o domínio cognitivo e afetivo dos alunos ao possibilitar o desenvolvimento de autoconfiança e satisfação na realização das técnicas. O uso de manequins que retratam a qualidade das manobras realizadas, resulta em um aprendizado dinâmico, pois oferece ao corpo discente um feedback instantâneo e fiel da possível resolutividade da intervenção. As aulas com ambiente controlado, buscam manter ou melhorar o padrão de qualidade das intervenções discentes, evitando que pacientes sejam colocados em risco e possibilitando que o aluno se sinta mais confiante em relação as suas condutas de atendimento. Conclusão: As tecnologias educacionais colaboram no desenvolvimento da cultura de segurança do paciente e no aprimoramento de habilidades. Assim, a adesão às inovações tecnológicas, no âmbito da prática de ensino em saúde, otimiza o processo de aprendizagem e se caracteriza como estratégia para minimizar erros e aperfeiçoar a assistência da categoria.