Introdução: A ideia de morte encefálica por critérios neurológicos foi reconhecida pela primeira vez em 1959, desde então, diretrizes e protocolos foram publicados, adotados e revisados em todo o mundo. No Brasil, o Conselho Federal de Medicina conceitua a morte encefálica- ME como a perda completa e irreversível das funções encefálicas, cessação das atividades corticais e de tronco encefálico e, por conseguinte, a morte do ser humano. A equipe de saúde, em especial a de enfermagem, vivencia uma grande falta de ferramentas tecnológicas para viabilizar o processo por critérios neurológicos para a manutenção do potencial doador de órgãos. Objetivo: Refletir sobre as necessidades de desenvolvimento de tecnologias em saúde para nortear a assistência de enfermagem na manutenção dos potenciais doadores de órgãos. Metodologia: Trata-se de um estudo teórico-reflexivo, embasado em artigos científicos relacionados ao tema e da vivência e experiência da autora. Resultados: Para um manejo adequado dos potenciais doadores, é imprescindível que haja o desenvolvimento do raciocínio clínico do profissional Enfermeiro, e o mesmo poderá ser apoiado, por diversos recursos tecnológicos, para o desenvolvimento e implementação de Plano de Cuidados condizentes às necessidades peculiares de cada paciente, em seu processo fisiopatológico de morbidade, terapêutico, familiar e de morte. Percebe-se que a saúde tem sido favorecida, com os avanços de muitas tecnológicos, que vão desde a gestão das relações, atendimento ao usuário e familiares, os saberes adquiridos, as teorias e intervenções profissionais, até os equipamentos de alta qualidade e precisão, que contribuem de forma eficaz e segura na assistência ao paciente. Conclusão: As dificuldades de fazer a assistência de enfermagem no processo sobre o manejo do possível potencial doador de órgãos, podem ser minimizadas com a expansão das tecnologias em saúde e com isso ter a maior facilidade de acesso as informações com embasamento científico, permitindo familiaridade e segurança no cuidado ao potencial doador de órgãos.