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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: ESTRESSE OCUPACIONAL EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
Relatoria:
Italo Barros Xavier
Autores:
  • Francisca Elidivânia de Farias Camboim
  • Silvia Ximenes Oliveira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
INTRODUÇÃO: A enfermagem se encontra em meio a condições de trabalho precárias e exposta a uma grande diversidade de fatores psicossociais, ambientais, e organizacionais, potencialmente geradores de estresse ocupacional, que contribuem para a alteração da saúde e na qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. OBJETIVO: identificar aspectos relacionados ao estresse ocupacional em profissionais de Enfermagem que atuam na área de urgência e emergência. MATERIAL E METODO: Trata-se de um estudo de revisão integrativa, na qual foram cumpridas as seguintes etapas 1 – Escolha da temática a ser pesquisada; 2 – Elaboração da questão norteadora da pesquisa; 3 – Escolha da base de dados; 4 – Escolha dos descritores e elaboração das estratégias de busca; 5 – Elaboração de critérios de inclusão e exclusão; 6 – Busca na base de dados e 7 – Análise dos dados encontrados, abordando a seguinte questão norteadora: Como os aspectos diários enfrentados pelos profissionais de enfermagem no âmbito da urgência e emergência impactam para o desenvolvimento do estresse ocupacional? Na operacionalização desta revisão, utilizaram-se os termos inseridos nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Estresse Ocupacional; Enfermagem; Enfermagem em Emergência. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O estresse ocupacional pode ser entendido como o resultado da interação entre o controle do trabalho e as demandas exigidas, que quando são superiores e desproporcionais podem levar ao adoecimento do trabalhador. Os profissionais de enfermagem podem experimentar altos níveis de estresse, pois vivem em um processo de trabalho intrincado, enfrentando altas demandas físicas e psicológicas, longas jornadas de trabalho, além de sobrecargas devido ao número insuficiente de profissionais nas unidades, assim favorecendo a superlotação. Ademais, o enfermeiro ainda é responsável pelo gerenciamento do setor, atividades administrativas e burocráticas e com diferentes níveis de complexidade, onde esses, e outros fatores colaboram para o desencadeamento do estresse ocupacional e geram agravos a saúde física e mental desses profissionais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Dessa forma, considerando os dados e a complexidade dos serviços de saúde que os profissionais de enfermagem atuam, conclui-se que, é de imensa importância que haja um acompanhamento das condições de trabalho e da saúde dos profissionais, assim como o planejamento e o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento. Descritores:Enfermagem; Estresse Ocupacional.