RESUMO Introdução: Uma das boas práticas de humanização que deve ser incentivada é o contato pele a pele mãe/bebê, onde as parturientes precisam ter orientações de que deve ser realizado, e que elas têm autonomia também sobre esse momento. Essa é uma prática natural, preconizada pela Organização Mundial de Saúde e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância. Objetivo: Descrever a percepção materna em relação ao contato pele a pele em cesáreas. Metodologia: Estudo com abordagem qualitativa, que tem como referencial teórico a Teoria da Enfermagem Humanística de Paterson e Zderad. A pesquisa foi realizada em Jul/2018, em um hospital referência em atendimento obstétrico e neonatal de risco habitual, na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. Participaram do estudo 20 parturientes que tiveram seus recém-nascidos colocados em contato pele a pele durante a cesárea. Resultados: Com base na análise dos dados para que o contato pele a pele fosse compreendido de uma forma mais profunda, foram identificadas duas categorias: contato pele a pele: o encontro genuíno de duas vidas e Vivenciando a Enfermagem como ponte para a formação do vínculo afetivo mãe-bebê. Conclusão: Ampliando a perspectiva de um olhar humanizado, observou-se nas falas descritas que as mães se mostraram maravilhadas e satisfeitas por alguém ter proporcionado o encontro entre mãe-filho de forma genuína. Dessa maneira vê-se no profissional de Enfermagem como ponte para efetivação do contato pele a pele em cesáreas. Descritores: Cesárea; Enfermagem; Humanização.