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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
MOTIVAÇÃO E CONHECIMENTO DOS PAIS COMO FATOR RELEVANTE PARA NÃO VACINAÇÃO INFANTIL
Relatoria:
Rodrigo silva da costa
Autores:
  • Ludimila magalhães rodrigues da cunha
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A criança tem um sistema imunológico imaturo, não possuindo anticorpos contra doenças, podendo receber anticorpos pela mãe, pelo período de aleitamento materno, ou através da vacinação infantil, que é um meio de intervenção preventiva contra doenças imunopreveníveis. Quando a criança recebe uma vacina, o antígeno vai agir no organismo da criança fazendo com que o sistema imunológico produza vários anticorpos, garantindo imunidade a longo prazo contra determinada doença. Apesar dos efeitos positivos da vacinação, alguns pais não levam ou não permitem a vacinação de suas crianças, corroborando para o agravamento de doenças e gerando um ambiente propício para o retorno de doenças erradicadas do país. OBJETIVO: Compreender as motivações dos pais, em especial o grau de escolaridade ou conhecimento como fator social decisivo para vacinação da criança. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência, a partir dos dados existentes no relatório de estágio supervisionado em uma unidade de atenção primária em saúde na cidade de Belém - Pa, em dias recorrentes de vacinação. Foi realizada uma análise qualitativa e quantitativa (mista), que conforme Jick (1979) a combinação de métodos quantitativos e qualitativos é uma “triangulação”, que consiste em estabelecer ligações entre descobertas obtidas, com foco em torná-las compreensíveis para melhor entendimento do leitor. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O papel dos pais na vacinação dos seus filhos é fundamental, pois a imunização das crianças é visto como ato obrigatório. Dessa forma, foi possível observar que os pais que acompanharam seus filhos durante a experiência de estagio, não compreenderem a importância da vacina, logo foi percebido visualmente e sugerido tal correlação que o grau de instrução e escolaridade ou conhecimento era baixo, de tal modo que em suma parte relataram não terem compreendido a relevância do ato de vacinar suas crianças. O enfermeiro pode atuar como mediador e educador em saúde podendo intervir na vacinação ativa em crianças a partir das consultas em enfermagem na atenção primária em saúde e no convencimento dos pais e familiares dos benefícios da vacinação. CONCLUSÃO: Conclui-se então a necessidade de políticas interventivas no que tange a divulgação da vacinação, a qual a enfermagem pode atuar de forma ativa e assídua no âmbito de atenção à saúde, possibilitando diminuição de doenças e/ou de agravo nas doenças em sujeitos que não receberam imunização.