Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
O USO DE FERRAMENTA VIRTUAL COMO ESTRATÉGIA DE CUIDADO À PESSOA COM FERIDA EM TEMPOS DE PANDEMIA: RELATO DE EX
Relatoria:
RAFAELA DE MELO ARAÚJO MOURA
Autores:
- Janislei Soares Dantas
- Tiago José Silveira Teófilo
- Valkenia Alves Silva
- Mayrla Lima Pinto
- Jacqueline Barbosa da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A pandemia da Covid-19 trouxe novas demandas e, portanto, diferentes formas de viver e trabalhar foram (re)inventadas. Observou-se uso intenso das tecnologias digitais como alternativa viável para o trabalho perante o isolamento implementando-se. tecnologias digitais na realidade dos profissionais da saúde, como forma de dirimir o contágio viral e manter o atendimento das demandas de saúde. OBJETIVOS: Relatar a experiência do uso de ferramenta virtual por profissionais de um serviço especializado em tratamento de feridas, durante a pandemia. METODOLOGIA: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, desenvolvido por profissionais, em um serviço especializado para tratamento de feridas complexas de um Hospital de Ensino de João Pessoa/PB. RESULTADOS: Diante do cenário de pandemia, para evitar a disseminação do novo Coronavírus SARS-CoV-2, o atendimento ambulatorial foi suspenso; o acompanhamento eletivo nas unidades assistenciais foi reduzido e os profissionais do setor foram realocados para os setores de internação. A Comissão de pele (funciona desde 2016) é um serviço especializado em prevenção e tratamento de feridas complexas, que oferece atenção qualificada com condutas e tecnologias inovadoras. Com os atendimentos suspensos, o uso da ferramenta digital bastante popular no Brasil, o WhatsApp, garantiu a continuidade da assistência de forma remota. Apesar de limitações quanto ao uso da tecnologia (compartilhamento de fotos com pouca qualidade ou dificuldades de descrever as características da ferida) foi uma experiência exitosa, efetiva e de baixo custo para gerenciar o atendimento e o cuidado às pessoas, nesse momento impedidas de comparecer ao serviço. Observou-se dificuldades de aquisição de insumos e produtos para o curativo entre pacientes e familiares, além de baixa escolaridade. No entanto, a estratégia foi positiva, pois, as pessoas puderam receber informações de cuidados básicos, logrando-se a possibilidade de atendimento sem deslocamentos às unidades de saúde. CONCLUSÃO: Embora haja aspectos negativos e dificuldades na orientação remota ao cuidado, os aspectos positivos e facilidades permitiram que os profissionais mantivessem o vínculo com os pacientes do ambulatório, estimulando e, orientando de forma segura, a manter a tratamento da ferida em seu domicílio. As tecnologias virtuais em saúde precisam continuar sendo exploradas para que essas ferramentas auxiliem a prática profissional.