Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E ACADÊMICO DE UM GRUPO DE ENFERMEIROS RESIDENTES EM BELO HORIZONTE, MG
Relatoria:
Iury Augusto Otoni Pereira
Autores:
- Gisele Paloma da Silva
- Mônica Chaves
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
O profissional Enfermeiro é imprescindível para a assistência em saúde, atrelado a isso, sabe-se que a assistência prestada por profissionais qualificados impacta positivamente em indicadores de saúde e custos envolvidos. Neste cenário, a especialização lato sensu na modalidade de Residência Multiprofissional em Saúde tem destaque, já que apresenta um método inovador, com diálogo coletivo e multiprofissional que proporciona uma formação em serviço. Contudo, pouco se sabe sobre a singularidade dos Enfermeiros que ingressam na residência, como seus aspectos sociodemográficos e acadêmicos, além de manter atenção sobre os aspectos de saúde que pode ser impactado com a realidade distinta da residência em carga horária e dedicação. Esta pesquisa, buscou identificar o perfil epidemiológico e acadêmico de um grupo de Enfermeiros que participavam dos programas de Residência Uni e Multiprofissional em Saúde de Belo Horizonte, MG. Tratou-se de uma pesquisa quantitativa analítica do tipo transversal. Incluídos os Enfermeiros residentes selecionados nos editais dos últimos dois anos e excluídos aqueles que estavam com a matrícula trancada ou suspensa, bem como demais categorias profissionais que integravam os programas multiprofissionais. Foi utilizado um questionário virtual semiestruturado com 37 questões objetivas. A análise descritiva foi realizada através do programa Excel versão 2010. Foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais sob o número CAAE 52659621.2.0000.5137. Foram alcançados 20 enfermeiros respondentes, sendo 40,0% do primeiro ano e 60,0% no segundo ano da especialização, 90,0% eram enfermeiras, idade média de 26,3 anos e 85,0% solteiras. Em relação a moradia e transporte, 70% se mudaram para próximo da residência e 80% levam aproximadamente menos de uma hora até o local de especialização. Dos respondentes, 50,0% estavam no programa de Enfermagem Obstétrica. Academicamente, 60,0% formaram em instituição privada e 85,0% utilizaram um curso preparatório para ingressar na residência. Nas condições de saúde, 70% consideram a própria saúde como regular, 80% relataram a presença frequente de estresse e entre as queixas físicas 34,9% pertenciam ao grupo de dores osteomusculares. A pesquisa demonstra um perfil jovem de profissionais que ingressaram na residência, sobretudo mulheres. Faz-se necessário novas pesquisas e colaboração das entidades para minimizar os impactos negativos na saúde do profissional.