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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
TECNOLOGIAS ASSISTENCIAIS NÃO FARMACOLÓGICAS UTILIZADAS NO TRABALHO DE PARTO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
Tâmille Vieira Machado
Autores:
  • Alex Araújo Rodrigues
  • Edilson Silva de Albuquerque
  • Carlos Eduardo Bezerra Monteiro
  • Darlisom Sousa Ferreira
  • Elielza Guerreiro Menezes
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Para resgatar a autonomia e preservar a dignidade da mulher, nos últimos anos muito se tem discutido sobre práticas humanizadas na assistência ao parto. Objetivo: Identificar na literatura científica as tecnologias assistenciais não farmacológicas utilizadas no trabalho de parto por enfermeiros obstetras. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, norteada pela questão: Quais as tecnologias assistenciais não farmacológicas utilizadas no trabalho de parto pelos enfermeiros obstetras? A busca das publicações ocorreu no período de maio a agosto de 2021 no portal da Biblioteca Virtual de Saúde, nas bases de dados: LILACS; PUBMED; BDENF e SciELO. Para a estratégia de busca selecionou-se os descritores: Trabalho de Parto, Tocologia, Parto Obstétrico, Parto Normal Parto Humanizado, Tecnologia Biomédica, Tecnologia, Controle da Tecnologia Biomédica, Terapias Complementares, Enfermeiras Obstétricas, Obstetrizes, Enfermagem Obstétrica e Farmacologia, e seus sinônimos, nos idiomas inglês, português e espanhol, bem como os operadores booleanos “AND”, “OR” e “NOT”. Foram incluídos os estudos originais gratuitos, disponíveis on-line e na íntegra; que abordassem o objeto do estudo, publicados entre os anos de 2016 a 2021, nos idiomas: Português, inglês e espanhol. Para a extração dos dados, as publicações foram organizadas em quadros sinópticos no programa Excel® 2019. Resultados: Nos 11 estudos selecionados, foram identificadas 15 tecnologias não farmacológicas que são utilizadas no trabalho de parto por enfermeiros obstetras, são elas: plano de parto, banho quente, auriculoterapia, técnica de rebozo, massagem lombossacral, exercício perineal com bola suíça, deambulação, realização de agachamento, banqueta meia-lua, presença de acompanhante, posição da mulher no parto, oferta de alimentação por via oral, bamboleio, contato humano e cavalinho, organizadas em três categorias: 1) Tecnologias não farmacológicas para o alívio da dor; 2) Tecnologias não farmacológicas para a brevidade do parto; 3) Tecnologias não farmacológicas para a segurança, conforto e bem-estar. Conclusão: Os achados demonstraram resultados positivos no processo de parturição, apontam desfechos favoráveis como: apoio emocional, integralidade do cuidado, diminuição da tensão do parto, estímulo de práticas humanizadas, estabilização de sinais vitais maternos e perinatais e relatos verbais de sensação de relaxamento.