Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
PERFIL IMUNO-HISTOQUÍMICO DE CÂNCER DE MAMA DIAGNOSTICADO EM MULHERES ACOMPANHADAS EM SERVIÇO DE MASTOLOGIA
Relatoria:
Kauane Matias Leite
Autores:
- Denise Montenegro da Silva
- Erilaine de Freitas Corpes
- Hadrya Rachel da Cruz Queiroz
- Milena Colares Tupinambá Martins
- Régia Christina Moura Barbosa Castro
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O câncer de mama pode ser dividido em quatro subtipos moleculares, sendo eles o Luminal A que possui o melhor prognóstico, o Luminal B com o maior índice de proliferação celular, o HER-2 associado com uma maior frequência no aparecimento de tumores e, por fim, o Triplo Negativo com o pior prognóstico em relação aos demais. Objetivo: Descrever os dados referentes ao perfil imuno-histoquímico das mulheres diagnosticadas com câncer de mama atendidas em um serviço de referência no Ceará. Método: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, no qual utilizou-se da análise documental dos prontuários das pacientes para a obtenção dos dados. A pesquisa foi desenvolvida em um ambulatório de Mastologia na cidade de Fortaleza, localizada no Estado do Ceará. A amostra foi constituída por prontuários de mulheres diagnosticadas com câncer de mama entre os meses de janeiro a novembro do ano de 2020. Os dados foram tabulados no programa Microsoft Office Excel 2007 e analisados por meio do programa estatístico Epi info versão 7.2.2.6. Foram respeitados os princípios éticos esclarecidos na Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). A pesquisa foi autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), sob parecer consubstanciado Nº 15659219.0.0000.5050. Resultados: Resultou-se em 100 participantes, em que todas possuíam dados moleculares disponíveis e classificação em um dos quatro subtipos observados. O Luminal B foi o subtipo molecular que obteve a maior frequência, representando (53,00%) dos casos, com (34,00%) o Luminal A foi o subtipo que apresentou a segunda maior recorrência, seguido do Triplo Negativo com (9,00%) e, por fim, encontra-se o HER-2+ com apenas (4,00%). Conclusão: Portanto, constatou-se que o Luminal B apresentou o subtipo molecular mais frequente, significando que a maioria das mulheres são diagnosticadas em estágios mais avançados. Em seguida, o Luminal A apresentou um bom índice, sendo um subtipo em que possui uma boa resposta terapêutica.