Introdução: Com o advento e propagação da COVID-19 como medida de controle e disseminação do vírus se fez necessário o distanciamento social, colocando toda a sociedade em processo de adaptação à nova realidade de convivência e relações interpessoais. Com isso, se fez necessário pensar nas modalidades e práticas para o ensino a distância, que contou com as tecnologias da informação e comunicação como aliadas. Objetivos: Verificar as implicações que o ensino remoto trouxe em tempos pandêmicos. Metodologia: Um estudo retrospectivo, qualitativo do tipo revisão integrativa. Como critérios de inclusão foram utilizados artigos publicados no período de 2017 a 2022, disponíveis nas seguintes bases de dados (Medline, BDENF, Lilacs); totalizando 15 artigos. Foram excluídos os que não correspondiam a temática, não disponíveis publicamente e duplicados. Resultados: Com o início da pandemia as instituições de ensino precisaram realinhar os processos de aprendizado, assim como também, buscar outros artifícios para facilitar a troca de saberes entre os discentes e docentes. Se fez necessário recorrer as plataformas digitais para dar continuidade ao ensino, possibilitando estudar em casa, sem necessidade de deslocamento. Alguns pontos negativos foram encontrados ao longo do processo, desde fatores socioeconômicos, o medo de errar na utilização das plataformas, por despreparo e falta de habilidade, não compreensão dos alunos e dificuldade em se manterem ativos nesse processo. Por outro lado, pode-se observar também pontos positivos como a comodidade, flexibilidade, e a incorporação de tecnologias no processo de ensino e aprendizado. Conclusão: A pandemia trouxe consigo um momento de aproximação social através das tecnologias de ensino o que gerou uma transformação pedagógica, redefinindo as práticas de ensino e aprendizado preservando a continuidade da educação.