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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
Grupo de Trabalho de prevenção de lesão por pressão em neonatos: estratégia do Projeto Paciente Seguro
Relatoria:
Silvia Maria Rocha Silva
Autores:
  • Sandra Mara Chaves Barreira
  • Thays Bezerra Brasil
  • Raphaella Cristino de Paula
  • Mylena Nonato Costa Gomes
  • Rhaquel de Morais Alves Barbosa Oliveira
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Devido suas características de imaturidade, a pele do recém-nascido (RN) se torna vulnerável ao acometimento por lesões por pressão (LP), definidas como dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico. OBJETIVO: Descrever a experiência desenvolvida por um Grupo de Trabalho (GT) de prevenção de lesão por pressão em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). METODOLOGIA: Relato de experiência acerca das atividades desenvolvidas pelo GT de prevenção de lesão por pressão em neonatos internados em uma UTIN de uma maternidade pública federal, situada na cidade de Fortaleza - CE. As atividades do GT foram realizadas no período de maio de 2021 a maio de 2022, sendo parte integrante do Projeto Paciente Seguro, de âmbito nacional. A princípio, apenas uma das UTIN foi palco das ações do grupo e tinha como objetivo diminuir em 50% a prevalência de LP na referida unidade até maio de 2022. RESULTADOS: Foram realizados seis ciclos de PDSA (Plan-Do-Study-Act) como ferramenta de melhoria contínua para identificar oportunidades de incremento na assistência aos RN, através dos seguintes testes: PDSA 1 - Evolução de Enfermagem estruturada em tópicos, com avaliação diária da pele em geral e ao redor dos dispositivos médicos; PDSA 2- Evolução de enfermagem estruturada em tópicos, contemplando cuidados com a punção venosa; PDSA 3 – Rotina de hidratação da pele em RN com pele ressecada; PDSA 4 – Impresso da escala de Braden Q Neonatal, incluindo pacote de cuidados conforme classificação de risco; PDSA 5 – Novo impresso de balanço hídrico, incluindo mudança de decúbito, aspecto da pele em geral e ao redor dos dispositivos médicos; PDSA 6 – Relógio de mudança de decúbito, para sinalizar a necessidade de reposicionamento de RN com risco de LP. CONCLUSÃO: O GT identificou defeitos assistenciais como falta de avaliação diária do risco de LP e falhas de comunicação acerca das informações relacionadas ao risco de LP na passagem de plantão. Dentre os defeitos solucionados no período destaca-se o aumento na adesão da avaliação da pele do RN na admissão e registro em prontuário, além da redução em mais de 50% da prevalência de LP, de forma sustentada. Entre os defeitos assistenciais em resolução destaca-se o uso de ferramentas para registro do reposicionamento de pacientes em risco para LP e desenvolvimento de um plano de cuidados individual, conforme risco identificado.