INTRODUÇÃO: Brincar é uma poderosa ferramenta para o progresso do indivíduo desde os primeiros meses de vida, auxilia na apreensão de informações e assimilação de conceitos. O cuidado de enfermagem deve assegurar a atenção integral à criança, sendo necessário incluir o brincar na assistência visando o desenvolvimento infantil. (Costa, et al, 2016). Brincar estimula o desenvolvimento emocional, cognitivo, motor, sensorial, mental, a linguagem e social da criança. Além disso, possibilita a inserção na cultura em que vive, construção de representações mentais, organização de ideias e pensamentos, estimula a criatividade, desenvolve habilidades, favorece a expressão de sentimentos, prepara a criança para o futuro imediato e tardio e melhora a estrutura e função do cérebro.(Silva, et al, 2020). OBJETIVOS: Relatar a experiência de acadêmicos de Enfermagem na participação em um evento de lazer voltado para crianças. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado na cidade de Fortaleza. O cenário se deu a partir da vivência de acadêmicos de Enfermagem que participaram do evento Dia do Brincar, que reuniu diversas atividades infantis. Participaram da ação cerca de 2 mil crianças. Resultados: A ação aconteceu em 28/05/2022, Dia Mundial do Brincar, que reforça a importância da brincadeira para as crianças. O evento ocorreu pela manhã, na cidade de Fortaleza. As atividades desenvolvidas pelos acadêmicos voltaram-se ao estímulo da ludicidade e imaginação, como pintura facial, escultura com balões e oficina de desenhos. Além de favorecer o desenvolvimento motor e cognitivo, estabelecimento de relações sociais e desenvolvimento da linguagem, reforçam o papel do enfermeiro no estímulo ao lazer, importante determinante social de saúde incluído no âmbito do Sistema Único de Saúde. Além disso, o brincar é uma estratégia de cuidado à criança, visto que promove habilidades socioemocionais, autoconhecimento e entendimento de sua individualidade. CONCLUSÃO: Podemos concluir que usar a ludicidade em conjunto com a assistência de enfermagem traz à criança ganhos significativos em relação ao seu desenvolvimento. O Enfermeiro deve ser capaz de assistir à criança de maneira holística, prestando assistência humanizada também fora do consultório, dando ênfase nos determinantes sociais de saúde, nele incluído o lazer. Além disso, essa experiência gera ganhos significativos, principalmente no desenvolvimento neuropsicomotor infantil.