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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
O IMPACTO DA PANDEMIA NA FORMAÇÃO ACADÊMICA DE DISCENTES DA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Relatoria:
Letícia Seixas Severino
Autores:
  • Ana Kaila Costa Parente
  • Lorrainy de Souza Cordeiro
  • Marcelo Henrique da Silva Reis
  • Jéssica Karoline Alves Portugal
  • Abel Santiago Muri Gama
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A educação com o advento da pandemia, sem dúvidas, foi uma das áreas mais afetadas, ficando atrás apenas dos sistemas de saúde. A importância dos enfermeiros para o combate da COVID-19 foi evidenciada, principalmente, durante a primeira onda de infecção da doença. Com esse quadro nacional, alguns problemas que a categoria enfrenta ganharam destaque, onde constatou-se a carência de novos profissionais qualificados em determinados setores. A qualificação acadêmica foi diretamente prejudicada, tendo em vista que, os estágios geralmente são realizados em hospitais públicos em parceria com as instituições de ensino. Com o contato limitado para a proteção dos acadêmicos e dos profissionais, a prática hospitalar desses discentes foi postergada. Sendo substituída temporariamente por atividades em Unidades Básicas de Saúde (UBS), por serem consideradas ambientes mais “seguros” para o acolhimento dos graduandos. Objetivos: Relatar as medidas tomadas para o cumprimento de estágios dos discentes da graduação de enfermagem em 2021, e avaliar o impacto na qualidade da formação profissional do ponto de vista acadêmico. Metodologia: Trata-se de um relato sobre as práticas da disciplina de Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem II, no período de junho a julho de 2021. Sendo este, o primeiro contato com o campo de práticas dos alunos da graduação. A turma foi dívida em quatro grupos de estágios e alocados para diferentes UBSs do município de Coari – Amazonas, sob a supervisão de orientadores distintos. Resultados: Inicialmente, observou-se a falta de estrutura para receber os grupos de estágios, que mesmo com o número de discentes reduzidos, eram “grandes” demais para o espaço físico da Unidade Básica de Saúde. O que ocasionava uma pequena aglomeração durante os procedimentos e por vezes, extirpava a possibilidade de alguns estudantes os realizarem. Logo, muitos acabaram finalizando o tempo de estágio sem ter tido a oportunidade de colocar em prática procedimentos básicos. Conclusão: Apesar da tentativa de minimizar o impacto da pandemia na formação acadêmica, as “sequelas” adquiridas neste primeiro contato permanecem e interferem na execução de determinadas manobras. A insegurança para realizar procedimentos que deveriam ter sido aprimorados anteriormente, influenciam diretamente na qualidade da assistência prestada. Refletindo na futura geração de profissionais que atenderão a população e que estarão na linha de frete do combate de possíveis novas pandemias.