Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
ARTICULAÇÃO DE MEDIDAS PARA PREVENÇÃO DE DELIRIUM EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: ENFERMAGEM EM AÇÃO
Relatoria:
Dayane dos Reis Araújo Rocha Holanda
Autores:
- CEMIRES TEIXEIRA CAVALCANTE
- CRISTINA OLIVEIRA DA COSTA
- DÁVILA RODRIGUES DE LIMA
- GABRIELLE KAREN ALMEIDA ROCHA
- ROBERTA COSTA AQUINO DE ALCANTARA
- SARA SANTANA BARROS
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O delirium, também denominado estado confusional agudo, é frequente em idosos hospitalizados e se caracteriza por início agudo, curso flutuante, déficit de atenção, pensamento desorganizado e alteração do nível de consciência. Para prevenir delirium, destaca-se a atuação da equipe de enfermagem, com medidas não farmacológicas, como orientação dos pacientes, higiene do sono e redução de estresse. OBJETIVOS: Relatar a experiência de enfermeiras residentes no desenvolvimento de medidas para prevenção de delirium. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, realizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital público na cidade de Fortaleza, no Ceará, em 2022. As medidas foram desenvolvidas após pesquisa na literatura. As ações basearam-se em quatro fatores, a seguir. Mobilização: realizamos posicionamento de modo a garantir conforto ao paciente e encorajamos deambulação precoce, quando possível. Higiene do sono: desenvolvemos um protocolo de sono, destacando o ajuste dos alarmes, não banhar os pacientes à noite, desligar as luzes e televisores à noite, programar trechos de sono ininterruptos. Dispositivos: buscamos remover equipamentos que não fossem essenciais ou que dificultassem a mobilização. Outros profissionais: reduzir a rotatividade e não realizar procedimentos nos períodos programados para o sono. RESULTADOS: O delirium é muito comum em pacientes críticos e está associado a eventos adversos, como aumento do tempo de internação hospitalar e dos custos e aumento da mortalidade. As ações desenvolvidas têm reduzido a incidência de delirium e oferecido uma assistência mais humanizada, com ênfase no paciente e não apenas em sua doença. CONCLUSÃO: É necessário que as instituições desenvolvam protocolos visando prevenção de delirium. As medidas adotadas são de baixo custo e de fácil realização, e os seus benefícios são altos, indo desde a qualidade de vida do paciente até a economia de gastos na saúde.