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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
Série histórica da vacina Tríplice Viral no Rio Grande do Norte - 2017 a 2022
Relatoria:
KATIUCIA ROSELI SILVA DE CARVALHO
Autores:
  • Vinicius Costa Maia Monteiro
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Através do Programa Nacional de Imunizações foram proporcionados a erradicação da varíola e da poliomielite, além da redução dos casos e mortes derivadas do sarampo e da rubéola através da administração da Vacina Tríplice Viral. Quanto mais cedo a vacina for ofertada ao indivíduo, mais precocemente será oferecida a proteção. Para os menores de 2 anos de idade o calendário nacional de imunizações disponibiliza de 9 imunobiológicos que são responsáveis pela proteção desta população para diversas doenças. Dentre essas vacinas, a vacina da Tríplice viral que contém vírus vivos “enfraquecidos” do sarampo, da rubéola e da caxumba protege o indivíduo contra essas doenças.Objetivos: Analisar a cobertura vacinal para a vacina da Tríplice Viral oferecidas aos menores de 2 anos de idade no Estado do Rio Grande do Norte no período de 2017 a 2022 avaliando a diminuição da adesão da população com o passar dos anos, afim de que seja criado estratégias para mudar essa realidade.Metodologia: A metodologia escolhida para a realização desta pesquisa baseou-se em um estudo de caráter descritivo, com abordagem quantitativa, onde foi utilizado o banco de dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI PNI WEB) para acesso da cobertura vacinal entre janeiro de 2017 a junho de 2022. Optou-se por analisar os dados referentes à cobertura vacinal dos menores de 2 anos de idade para a primeira dose da vacina da Tríplce Viral por se tratar de um dado de vacinação importantíssimo já que gera a proteção da população contra o sarampo, rubéola e caxumba sendo a principal maneira evitar não apenas o adoecimento, mas também as complicações e os óbitos por esta causa.Resultados e conclusão:A análise nos mostra que nos últimos anos o Estado do Rio Grande do Norte não tem atingido a cobertura vacinal mínima preconizada pelo Ministério da Saúde para esta vacina que é de 95%. Com isso, percebemos a necessidade de criação de estratégias para sensibilizar a população quanto a importância desta vacinação, assim como identificar os motivos que estão impactando na obtenção desses resultados. As baixas coberturas vacinais para a Tríplice Viral trata-se de um grande problema de saúde pública, condicionando essas crianças ao aumento da suscetibilidade ao adoecimento, principalmente quando se existe a circulação desses vírus no território.