A educação a distância já é realidade em diversas cidades do país, entretanto os desafios para sua implementação também é algo presente. Para graduação em enfermagem, alguns pontos precisam serem avaliados, visto que está requer a prática presencial do discente. Assim, este estudo visa realizar uma síntese da opinião de pesquisadores, diante desta temática, explanando os desafios no ensino à distância para graduação de enfermagem. Revisão integrativa da literatura, construída no período de janeiro a março de 2022, nas seguintes bases de dados: Base de Dados da Enfermagem (BDENF), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), para agrupamento dos descritores “Enfermagem”, “Educação à Distância”, utilizou-se do operador booleano (AND). Critérios de elegibilidade: publicações dos últimos cinco anos na língua inglesa, portuguesa e espanhola, disponíveis na íntegra e meio digital. Excluídos artigos que fugissem da temática, com mais de cinco anos de publicação e abordassem o ensino presencial e semipresencial nos resultados. Alguns autores relatam que ensino à distância tem sido implementado gradativamente, entretanto o acesso à “internet” ainda não é a realidade de alguns alunos, impossibilitando seu acesso remoto as aulas. Ressaltando que a enfermagem é uma graduação que possui a necessidade das atividades teóricas-práticas. É compreensível o uso do ensino remoto na pandemia do covid-19, como algo necessário para adaptação do ensino e não atrasar os anos letivos. Salienta-se que é algo provisório devendo ser voltado as aulas presenciais para não haver perca da qualidade do ensino das graduações que necessariamente precisão das práticas presenciais. As práticas de enfermagem são fundamentais para aperfeiçoamento das técnicas, afinal estes discentes irão trabalhar atendendo diretamente os pacientes. A implementação da educação remota para o ensino superior é viável, desde que não haja prejuízo nas disciplinas práticas necessárias para formação em enfermagem. Assim, o Conselho Federal de Enfermagem rejeitou no ano de 2022 as portarias do Ministério da Educação que tratavam sobre a autorização do curso de enfermagem a distância. Colaborando assim com a ideia de diversos pesquisadores, sobre a importância do ensino presencial ou semipresencial para formação qualificada dos alunos de enfermagem.