INTRODUÇÃO: a Unidade de Palhaçada Intensiva (UPI) é um projeto de extensão que busca a humanização e sensibilização dos acadêmicos de Enfermagem, Farmácia, Medicina e Psicologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF). O projeto conta com atuação dos alunos no Hospital Universitário, no qual atuam como palhaços, buscando levar alegria e melhorar o estado de saúde do paciente, além disso, busca trazer a aproximação entre os pacientes e acadêmicos com um olhar sem foco na doença. O projeto parou devido a pandemia da COVID-19, e foi retomado de forma remota, no qual os alunos precisaram ressignificar o cuidado e foram capacitados por uma profissional atora e palhaça para atuar de outras formas, como em chamadas por vídeo, ademais foi necessário realizar reuniões recorrentes para que os acadêmicos mantivessem o vínculo. OBJETIVOS: Descrever a experiência de discentes e docente de Enfermagem sobre o projeto remoto de palhaçaria e suas novas ferramentas. METODOLOGIA: trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, embasada na vivência de acadêmicos e uma docente de enfermagem durante a forma remota do projeto UPI da UNIVASF, utilizando de tecnologias e meio digital como ferramentas para dar seguimento ao projeto, com uso das redes sociais WhatsApp e Instagram. RESULTADOS: como forma de dar continuidade as atuações, foi implantado a atuação através de vídeo chamada, no qual através do Instagram foi divulgado o novo método e as pessoas agendavam uma ligação com nossos palhaços. Além disso, tivemos atividades como leitura de cartas interpretadas pelos extensionistas no Dia das Mães, correio galante para mandarem mensagens através do Instagram no Dia dos Namorados e interação no Instagram através de divulgação de músicas e filmes. É importante ressaltar que o Instagram foi a principal ferramenta utilizada para aproximar o público ao projeto. Apesar das estratégias implantadas, houve pouca participação do público nas atuações online através de chamadas, além da baixa adesão dos acadêmicos inseridos no projeto devido a desmotivação e afastamento que a pandemia causou. CONCLUSÃO: apesar do projeto ter base em contato e olho no olho, as novas ferramentas foram essenciais para dar continuação durante a pandemia. Além disso, em comparação ao projeto presencial, houve pouca adesão do público e dos acadêmicos em participarem das dinâmicas propostas.