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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
A REPERCUSSÃO SOCIAL DA II AÇÃO NA PRAÇA DO PROGRAMA APH NA COMUNIDADE
Relatoria:
Marcia Eduarda Nascimento dos Santos
Autores:
  • Gabriela Duarte Bezerra
  • Emille Sampaio Ferreira
  • Kyohanna Matos de Freitas Clementino
  • Raimundo Domiciano de Souza Neto
  • Woneska Rodrigues Pinheiro
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Os primeiros socorros visam prestar um atendimento imediato e adequado em situações em que a vida de um indivíduo está em risco iminente de morte. Anualmente, ocorrem cerca de 1 milhão de óbitos por causas acidentais, dentre elas a obstrução das vias aéreas por corpo estranho (OVACE) acometendo principalmente crianças de 0 a 14 anos e a parada cardiorrespiratória (PCR), responsáveis por 113.000 e 349.938 dos casos respectivamente. Neste cenário, é imprescindível o desenvolvimento de estratégias educacionais que visem preparar a comunidade para prestar os primeiros socorros as pessoas em situações que apresentam risco à vida, com a finalidade de tentar reduzir a ocorrência destes, tendo em vista que podem ser evitados, em sua maioria, se houver uma assistência hábil. Assim, esta ação na praça foi desenvolvida com o objetivo de educar a população na prestação dos primeiros socorros às vítimas de OVACE e RCP, proporcionando um socorro eficaz e em tempo hábil. Trata-se de um relato de experiência sobre o impacto da II Ação na Praça, realizada por estudantes de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri – URCA, através do Programa de Extensão APH na Comunidade. A ação ocorreu no dia 05 de março de 2022, às 08 horas, na Praça da Sé na cidade do Crato-CE, onde os grupos com seus respectivos temas se espalharam pela praça abordando as pessoas. Foram utilizados manequins para simulação das manobras de RCP, bem como as técnicas de desengasgo, ambas realizadas em adultos e crianças. Assim, notou-se que há um interesse cada vez maior das pessoas em saber como agir diante de uma situação de urgência, dada a sua ocorrência cada vez mais frequente. Várias pessoas pararam para ouvir e executar as técnicas. Muitos deles relataram experiências pessoais, nas quais necessitaram desse conhecimento, seja com familiares ou vizinhos, mas não souberam como agir, utilizando manobras ineficazes. Revelando, portanto, a necessidade de se abordar essas temáticas precocemente na comunidade. Visto que, surpreendentemente, até mesmo as crianças se interessam e absorvem com facilidade esses conhecimentos, podendo serem multiplicadores destes, e ajudarem a salvar vidas. Assim, observou-se que informar a população, mostrando na prática a sua execução, chama a atenção da comunidade, e os prepara para a promoção de uma assistência inicial eficaz, podendo minimizar a ocorrência de desfechos fatais por falta de socorro.