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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
MANEJO DE LESÃO POR PRESSÃO COM PAPAÍNA EM PÓ EM PACIENTES COM COVID-19
Relatoria:
ANA PAULA SILVESTRE DOS SANTOS AZEVEDO
Autores:
  • Dayse Carvalho do Nascimento
  • Jaqueline Barbosa Oliveira Lasmar
  • Graciete Saraiva Marques
  • Norma Valéria Dantas de Oliveira Souza
  • Luana Ferreira Almeida
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Estudo de caso
Resumo:
Introdução: Relato de experiência de enfermeiras estomaterapeutas em assistência prestada aos pacientes acometidos por COVID-19 que desenvolveram lesão por pressão durante a internação com utilização de papaína em pó de 2% a 30% associada a ureia 10%. As manifestações clínicas da COVID-19 são diversas e variam em gravidade, desde infecção assintomática a casos de maiores complexidades exigindo hospitalização prolongada que podem causar lesões de pele, entre elas, lesão por pressão, necessitando de cuidados especializados. Novas terapias tópicas têm sido incorporadas no tratamento de feridas, com destaque para papaína por seu custo e benefício: enzima proteolítica, proveniente do látex do fruto do mamoeiro (Carica papaya), com ação redutora de biofilme, desbridante enzimático, bactericida, bacteriostático e anti-inflamatório. Objetivo: avaliar a efetividade da aplicação da papaína em pó de 2 a 30% associada com ureia 10% no processo de cicatrização de lesão por pressão. Metodologia: Estudo descritivo (CEP: 4.260.187/20) realizado com avaliação e evolução das lesões por pressão, por enfermeiras estomaterapeutas, em clínicas médicas de um hospital universitário, localizado no município do Rio de Janeiro. Pacientes apresentaram lesões complexas que exigiram conhecimento científico específico para seu manejo: higienização e descontaminação das lesões, desbridamentos conservador, autolítico e enzimático, uso assertivo da concentração ideal da papaína, proteção de área perilesional e orientações específicas a cada caso a fim de desenvolver e/ou manter o autocuidado. Resultados: Evidenciou-se que o processo cicatricial ocorreu de forma plena com o uso da papaína em pó de 2 a 30% associada a ureia 10% conforme a evolução da ferida por meio da avaliação e conduta traçada por enfermeiras estomaterapeutas. Conclusão: Conclui-se que papaína em pó foi efetiva na cicatrização das lesões sendo utilizada durante toda a evolução da lesão de acordo com a avaliação das estomaterapeutas com segurança e efetividade.