Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
PROMOÇÃO DA SAÚDE X VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: ORIENTAÇÕES PARA BOAS PRÁTICAS
Relatoria:
SAMARA CALIXTO GOMES
Autores:
- Natália Ângela Oliveira Fontenele
- Nirla Gomes Guedes
- Joselany Áfio Caetano
- Mariana Cavalcante Martins
- Mônica Oliveira Batista Oriá
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O cenário da assistência obstétrica moderna apresenta excessos de procedimentos invasivos, por vezes desumanizados, resultando na perda da autonomia feminina e submissão às práticas rígidas e mecanizadas. Nesse cenário, a violência obstétrica impacta negativamente na qualidade de vida das mulheres, ocasionando abalos emocionais, traumas, depressão e dificuldades na vida sexual, entre outros. Recentemente, foi publicada uma atualização na Caderneta da gestante enfatizando a possibilidade de realizar procedimentos outrora já condenados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso retrata um verdadeiro retrocesso de conquistas. Assim, surgiu a ideia de realizar uma ação educativa em redes sociais sobre boas práticas para evitar a violência obstétrica. OBJETIVOS: Encorajar as gestantes a resgatarem seu protagonismo e reconhecerem as violências a partir do conhecimento dos seus direitos à assistência humanizada na gestação, parto e pós-parto. METODOLOGIA: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, acerca de publicação na rede social Instagram® referente a temática violência obstétrica. A produção e compartilhamento do conteúdo, ocorreu no Instagram® (@ninhomaterno_), no mês de maio de 2022. Além disso, ocorreram parcerias com @ppgenfufc e compartilhamentos nos grupos no WhatsApp®, favorecendo maior alcance do público-alvo. RESULTADOS: Foram produzidos conteúdos a respeito de violência obstétrica nos perfis citados, em quatro estratégias: feed, stories, reels e live, onde aconteceu um encontro ao vivo com duas enfermeiras, doutorandas em enfermagem e o público-alvo. Todas as publicações foram desenvolvidas baseadas em materiais disponíveis na literatura científica acerca da violência obstétrica e na nova atualização da caderneta da gestante. De acordo com dados fornecidos pela própria rede social Instagram®, 5.049 contas foram alcançadas. Destes, 1.390 não eram seguidores do perfil. O reels teve um maior alcance, com 5.730 visualizações. CONCLUSÃO: Com esta experiência, constata-se a eficiência da ação de promoção da saúde via Instagram® e Whatsapp®, apesar de um número relativo de interação. Foi possível orientar e sanar dúvidas dos seguidores sobre o assunto. Espera-se despertar outros estudos que utilizem as redes sociais como estratégia para realizar educação em saúde e contribuir com a melhoria da qualidade de vida das pessoas e da assistência em saúde.