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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
As ações da equipe de enfermagem no manejo da dor em recém-nascido
Relatoria:
Nathaly Victória Alves dos Santos Lima
Autores:
  • Esther Alves Guimarães
  • Thamires Mayara Alves Bezerra
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A dor é reconhecida como um sinal vital que pode ser avaliado no paciente por meio da utilização de escalas. Todavia, devido à dificuldade dos recém-nascidos em expressar o local e intensidade da dor, é de suma importância que a equipe de enfermagem saiba identificar os diversos modos de expressões de dor nesse grupo, a fim de intervir e realizar o manejo adequado da dor. OBJETIVOS: Identificar as ações da equipe de enfermagem no manejo da dor em recém-nascido. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura realizada nas bases de dados: BVS, SciELO e BDENF. Foram utilizados os descritores “equipe de enfermagem”, “manejo da dor” e “recém-nascido”, unidos pelo operador booleano “AND”. Foram considerados como critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra que respondessem ao objetivo do estudo, nos idiomas português e inglês, publicados nos últimos 5 anos. Como critérios de exclusão: literatura cinzenta, artigos repetidos nas bases de dados e que não estivessem relacionados com a temática do estudo. Portanto, foram selecionados sete artigos. RESULTADOS: Considerando os estudos selecionados, foi possível observar que a equipe de enfermagem entende que o recém-nascido sente dor e é capaz de expressá-la por meio de alterações comportamentais e fisiológicas, desse modo, para o manejo da dor, os profissionais realizam administração de medicamentos quando prescritos, sucção não nutritiva, mudança de decúbito, método Canguru e uso de glicose oral a 25%. Entretanto, esses profissionais ainda possuem conhecimento insuficiente a respeito dessas técnicas que facilitam a avaliação e tratamento da dor. Ademais, foi evidenciado que a sistematização do manejo da dor não é realizada, o que pode gerar consequências, como o retardo na recuperação do recém-nascido e sequelas a longo prazo. CONCLUSÃO: Desse modo, destaca-se a importância dos profissionais de saúde conseguirem identificar e intervir em relação as dores do recém-nascido. Para que isso ocorra é necessário que haja a educação permanente da equipe (com treinamentos e capacitações) para que a assistência em saúde oferecida a esse público seja realizada em sua integralidade.