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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO PARA MANEJO DE ACESSO VASCULAR PERIFÉRICO EM ONCOLOGIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
audrey rose costa tota
Autores:
  • Claudia Rafaela Brandão de Lima
  • Edjane Márcia Linhares Melo
  • Gisela Pereira Xavier Albuquerque
  • Thatiane Cristina da Anunciação Athaide
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução:A quimioterapia antineoplásica é um tratamento sistêmico, realizado por via parenteral endovenosa (central ou periférica), sendo a via periférica mais comum, requer treino e habilidade técnica, especialmente quando se aplicam fármacos vesicantes. Os critérios de escolha de vasos sanguíneos, a técnica de punção e fixação do cateter na veia são fatores importantes para promoção da segurança do paciente e prevenção do extravasamento. Objetivos: Descrever a experiência de construção do Procedimento Operacional Padrão para manejo seguro de punção venosa periférica ao paciente submetido ao tratamento de quimioterapia. Metodologia:Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciado por profissionais enfermeiros e técnicos em enfermagem, de um Hospital Universitário Federal do Pará. Ocorreu no período de março a abril 2022, baseado nas recomendações publicadas em Oncologia, e na expertise profissional da equipe de enfermagem atuante neste hospital. Para subsidiar o estudo, foi realizada uma pesquisa no banco de dados Pubmed e livros.Resultados: O POP foi construído considerando as atividades realizadas diariamente pela equipe de enfermagem e por literatura específica, as quais consistem em realizar a punção venosa periférica no cliente que será submetido ao tratamento quimioterápico. Durante a construção do protocolo, foram acrescentados procedimentos relevantes para uma punção venosa segura, como: escolher vaso calibroso e distante das articulações, seguir uma ordem de prioridade de veia, escolher o melhor cateter para o tipo de quimioterápico administrado, atentar parar o número de tentativas de punção por profissional, e, em caso de punção mal-sucedida, onde deve-se puncionar. Portanto, implementar na rotina do serviço um procedimento padrão para acesso venoso em quimioterapia, proporcionará maior segurança ao paciente, autonomia para o profissional e melhorar o fluxo de atendimento no hospital.Conclusão: A experiência de construção do POP, permitiu transcrever o conhecimento adquirido no trabalho em equipe, compreender sobre a rotina no processo de trabalho, analisar qual sequência de procedimento é mais segura para o paciente obedecendo a melhor via de acesso e cateter venoso por paciente e protocolo de quimioterapia proposto, além de gerar segurança na assistência de enfermagem e estimular toda a equipe de trabalho a seguir práticas padronisadas e embasadas cientificamente.